tag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post4198397097386476147..comments2024-03-28T22:31:53.123+00:00Comments on velharias: Pequena história acerca do Mirante do Solar dos Montalvões - Outeiro SecoLuisYhttp://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-58320398628005116602010-01-11T16:53:40.606+00:002010-01-11T16:53:40.606+00:00Olá Luís,
Gosto cada vez mais do teu blogue. É um...Olá Luís,<br /><br />Gosto cada vez mais do teu blogue. É um mergulho no passado, cheio de histórias e recordações de pessoas que já não estão presentes, num cenário que conhecemos e que gostamos muito.<br />Através de pequenos episódios engraçados ou dramáticos, que escutámos em pequenos e nos encantaram ou impressionaram, consegues preservar a memória de um tempo que já passou.Só falta o cheiro do fumeiro que enchia a cozinha e o barulho do crepitar da lareira...<br /><br />Beijos<br />Teresa<br /><br />PS - Acho que a história da senhora encarcerada pelo pai, foi na família Almendra. O seu nome , penso eu, seria Joana Almendra.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-27016969519644689822010-01-07T16:37:36.007+00:002010-01-07T16:37:36.007+00:00Cara Maria Isa
Fico muito envaidecido com as suas...Cara Maria Isa<br /><br />Fico muito envaidecido com as suas palavras. Sempre achei uma chatice o estilo de escrita académico com que uma boa parte dos historiadores faz os seus manuais, isto para não falar dos manuais de história de arte, que massacram o pobre leitor com descrições exaustivas das peças, quando a fotografia ali ao lado é perfeitamente eloquente. Apesar das críticas e das correcções que me foram fazendo ao longo da vida, nunca me consegui convencer de que um texto para ser sério e cientificamente correcto tem que ser chato e quase incompreensível. <br /><br />Não creio que tenha propriamente talento literário, como algumas pessoas que fazem da palavra uma arte. No entanto, julgo que sou criativo e consigo transmitir as minhas ideias.<br /><br />Não me parece que a Maria Isa só leia revistas dos cabeleireiros. Pela desenvoltura como escreve, tem certamente bons hábitos de leitura.<br /><br />Quanto ao Brazão, ainda existe na casa, embora seja referente aos Ferreira, que no século XVIII se uniram aos Montalvões. Contudo, sou um ignorante de assuntos heráldicos, mas um dia tentarei falar disso. <br /><br />O gosto pelo passado que eu e as pessoas que me lêem neste blog partilhamos é uma forma de romantismo. A história faz-nos esquecer um presente agressivo e permite-nos vaguear pelo passado sem nenhum objectivo e encontrar beleza e aventura.<br /><br />Imprimi o e-mail do Manel e logo à noite, o meu pai será alvo de um interrogatório verdadeiramente Inquisitórial.<br /><br />AbraçosLuisYhttps://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-60474515825011080332010-01-07T14:41:25.772+00:002010-01-07T14:41:25.772+00:00É um prazer ler as suas novidades. Melhor saborear...É um prazer ler as suas novidades. Melhor saborear cada uma delas. Sinto que o poder da sua escrita apesar de simples, é tocante, denota investigação e muito conhecimento.Confesso que tenho um amigo historiador, todos os seus escritos sobre a terra que amamos, não os consigo ler, são chatos, monótonos,descaracterizados de criatividade, enfadonhos, ao invés dos emails que trocamos onde revela uma faceta completamente diferente, o que é um pouco estranho. Como sou frontal, já lhe disse, ele como é cavalheiro...aceitou. Felizardo,o seu manancial de memórias pessoais e imobiliárias dos seus antepassados revela que pertence a famílias de linhagem. Então e a foto do brasão? O curioso em mim, é que não consigo gostar da leitura dita normal, acredite que tentei, debalde nunca surtiu efeito, apenas revistas no cabeleireiro, leio-as de trás para a frente e por alto, com constantes erros de interpretação.já os seus posts são uma verdadeira delícia. Devoro-os, fico sempre mais rica. Além de conhecedor da escrita, sabe manusear cada assunto com tal criatividade, sem amadorismos, romântico nas mais variadas formas,soberbo diria.Além das velharias confesso que também vivo intensamente esta presença do passado, embora não tão glamoroso quanto o seu.Sempre me fascinaram solares e palacetes, história, património, arqueologia.Quando estou triste é mote para os reler ou escrever sobre eles, estratégia que me conforta.Bem, chega de balelas...quanto ao seu amigo Manel, que fez o plano da dita varanda alpendrada, nessa altura era usual para cortar o vento placas em madeira fina de pinho, em entrançado enviesado, de cores berrantes, azul forte ou verde, o mais usual, será que me expliquei bem? eram fixas tipo biombo. Hoje nos restauros de casas com essa traça, na vila do Alvorge, no centro do país, noto com agrado que privilegiaram essa tradição.Ainda me lembro de uma quinta que num dos recantos tinha uma pérgula envolta com frondosas árvores e protegida à volta com essas placas em verde, serviam para patuscadas ou simplesmente tomar chá nas tardes soalheiras da primavera e outono.Partilho a mesma ideia do seu amigo, que tal instigar a memória do seu pai, espero sinceramente que ele se lembre e assim corrija a varanda alpendrada do seu solar.Coysas e Loysas de Ansião e outras terrashttps://www.blogger.com/profile/12588583589393104767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-3413489987049334292010-01-07T13:23:36.954+00:002010-01-07T13:23:36.954+00:00Fiz a planta da dita varanda alpendrada, mas sem c...Fiz a planta da dita varanda alpendrada, mas sem certezas sobre a sua protecção lateral, visto o estado de degradação em que a mesma se encontra.<br />O que desenhei estará o mais próximo daquilo que deduzi tendo em conta as pré-existências que encontrei na altura e aquilo que me foi dito sobre a mesma.<br />Mas ainda hoje não tenho a certeza sobre a forma de protecção lateral deste espaço, que ignoro se foi levada a cabo de alto a baixo, e a toda a volta, se só teria, em torno, um parapeito até meia altura, evidentemente como forma de segurança. <br />Se tivesse encontrado algo que evidenciasse alguma porta, tipo "guarda-vento", na parte inferior da escada de comunicação (até que na parte superior reparei haver uma porta que separava esta varanda das divisões do andar superior), então haveria alguma probabilidade que esta varanda não tivesse protecção até cima, e se ficaria só pela meia altura. Assim sendo, só me é dado o conjecturar sobre estas hipóteses. <br />No entanto, pareceu-me que a protecção lateral, vista como elemento que se estende de alto a baixo, só existiria a proteger o alçado da varanda exposto aos ventos do Norte, mas, que nos outros dois lados, se ficaria pela meia-altura, e a ser assim, então deveria haver um "guarda-vento" na comunicação com o andar inferior. <br />Talvez o teu pai se recorde, de forma mais rigorosa, como era feita esta protecção.<br />Não é importante, trata-se só de curiosidade!<br />ManelAnonymousnoreply@blogger.com