tag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post748157083528167611..comments2024-03-27T22:28:55.544+00:00Comments on velharias: Um anjo que não é como os outros: Vinhais, igreja de S. FacundoLuisYhttp://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-40482530863784612512014-09-15T22:26:21.532+01:002014-09-15T22:26:21.532+01:00Margarida
Muito obrigado pelo comentário. Uma boa...Margarida<br /><br />Muito obrigado pelo comentário. Uma boa semana também para si!!!LuisYhttps://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-67098465349358750052014-09-15T19:27:55.136+01:002014-09-15T19:27:55.136+01:00Muito interessante. Gosto muito de anjos. Boa sema...Muito interessante. Gosto muito de anjos. Boa semana!Margarida Eliashttps://www.blogger.com/profile/04571760382233074903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-35328272171410767612014-09-14T23:49:09.908+01:002014-09-14T23:49:09.908+01:00Ana
De facto este anjo acaba por ter uma força pr...Ana<br /><br />De facto este anjo acaba por ter uma força primitiva pela sua simplicidade. <br /><br />Não é de todo o Espírito Santo, mas porque qualquer motivo que me ainda me escapa, desde meados do século XVIII que este conjunto é tomado como uma Santíssima Trindade.<br /><br />Um abraço e obrigado pela sua visitaLuisYhttps://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-12823303769152666252014-09-14T19:01:25.038+01:002014-09-14T19:01:25.038+01:00Só agora vi o anjo.
É uma peça extraordinária não...Só agora vi o anjo. <br />É uma peça extraordinária não só pela sua datação mas também pela singeleza.<br />Pueril é o adjectivo que me vem à cabeça. Não sei como se pôde pensar que era o Espírito Santo. Caso tivesse sido a Contra-reforma teria alterado esta figura, pelo menos assim penso.<br />Interessante, é sempre bom visitá-lo.<br />Boa semana!:))anahttps://www.blogger.com/profile/15581739607182513704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-13509663974071436442014-09-11T17:35:15.607+01:002014-09-11T17:35:15.607+01:00Maria Andrade
É sempre bom vê-la regressar ao nos...Maria Andrade<br /><br />É sempre bom vê-la regressar ao nosso convívio e temos todos saudades dos seus chás das terças-feiras.<br /><br />Nas terras ao Norte do Douro os mouros tiveram muito pouco tempo. Em 868, os Cristão já reconquistaram o Porto e no fundo a presença islâmica nestas terras é mínima. É um período de que se sabe pouco. Não há muitos documentos escritos e a arqueologia medieval não ainda uma prática muito comum e os resultados de quem já a fez não são conhecidos do público em geral. <br /><br />Estas esculturas trazem-nos o fascínio de uma Idade Média remora e pouco conhecida.<br /><br />BjosLuisYhttps://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-50069867276173623002014-09-11T17:27:38.070+01:002014-09-11T17:27:38.070+01:00Maria Paula
A escultura românica é das coisas imp...Maria Paula<br /><br />A escultura românica é das coisas impressionantes e misteriosas que existem na arte. Não são muito vulgares em Portugal e o seu estudo não está na moda, mas vale a pena tentar reparar nelas quando visitamos uma igreja românica e aí na sua região existem muitos templos românicos. Confesso que gostaria um dia de ver as esculturas medievais dessas igrejas entre Douro e Minho vistas pelos olhos da sua câmara fotográfica. Estou certo que os resultados seriam sem dúvida interessantes.<br /><br />BjosLuisYhttps://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-11625331452625252712014-09-11T17:22:22.281+01:002014-09-11T17:22:22.281+01:00Manel
Muito obrigado pelas respostas que deste às...Manel<br /><br />Muito obrigado pelas respostas que deste às questões levantadas pela Alexandra. Foste muito claro.<br /><br />Também sou de opinião que estas esculturas tem algo de poderoso e primitivo. O fascínio que exercem tem também a ver com o mistério que encerram. Sabemos que não estão colocadas na sua disposição original e que talvez tenham feito parte de algum programa escultórico, mas não sabemos qual. Tentei aqui aventar algumas hipóteses, como uma espécie de exercício de pensamento, mas sem qualquer fundamento. Julgo que um dia o mistério talvez possa ser resolvido através de uma consulta mais sistemática aos arquivos.<br /><br />Um abraçoLuisYhttps://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-24732859084658493032014-09-11T17:14:03.311+01:002014-09-11T17:14:03.311+01:00Alexandra
Muito obrigado pela indicação. Desconhe...Alexandra<br /><br />Muito obrigado pela indicação. Desconhecia inteiramente o último dado "A obra deverá ter-se concluído no século XIII, uma vez que data de 1305 a referência concreta à igreja, constante do testamento do Abade de Outeiro de Facundo, que escolheu enterrar-se no templo".<br /><br />Julgo que da edificação primitiva pouco mais deverão restar que as esculturas, a não ser que façam um dia escavações arqueológicas na igreja e descubram fundações anteriores.<br /><br />Bjos e obrigadoLuisYhttps://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-19506729335213310122014-09-11T15:40:55.743+01:002014-09-11T15:40:55.743+01:00Luís, esta é uma área em que não me sinto nada à v...Luís, esta é uma área em que não me sinto nada à vontade, mas acho natural que o assunto o empolgue muito, tratando-se de algo raro em território nacional e logo na sua terra de origem familiar. Dá-me sempre muito gosto ler estas histórias, saber das suas pesquisas e dos resultados a que vai chegando com saber e persistência. Também me parece que aquela figura represente um anjo, tosca como tantas figuras da arte mais primitiva e popular.<br />Vinhais deve ser uma terra muito antiga, de um tempo medieval talvez anterior à nacionalidade, como muitas outras terras cheias de carisma do nosso interior profundo, infelizmente cada vez mais profundo e desertificado. .. Mas estas jóias do seu património não lhas podem arrancar...<br />Continue sempre!<br />Um abraço<br />Maria Andradehttps://www.blogger.com/profile/06494904903124630572noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-47057544879068699002014-09-11T14:57:31.676+01:002014-09-11T14:57:31.676+01:00Caro Luís
Que interessante. Realmente a representa...Caro Luís<br />Que interessante. Realmente a representação deste anjo é intrigante e foge a tudo a que estamos habituados a ver.Todo o conjunto é estranho, agora menos, que o Luís o descodificou, mas de facto não tem nada a ver com a Santíssima Trindade,tal como a conhecemos.Um abraço e ainda bem que retoma o estudo de S. Facundo.Maria Paulahttps://www.blogger.com/profile/03507989233990868735noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-18099550178361266772014-09-11T13:52:20.087+01:002014-09-11T13:52:20.087+01:00Luís,
Fiquei com estas imagens "atravessadas...Luís,<br /><br />Fiquei com estas imagens "atravessadas"...<br />Assim, varri a net, e encontrei algo acerca das possíveis origens da Igreja em <br /><br />http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72314/<br /><br />Deixo-lhe a transcrição:<br />Não estão esclarecidas as origens do templo de São Facundo. O seu orago admite pensar numa fundação pré-românica, eventualmente a rondar os séculos IX-X, altura em que se sabe ter o reino asturiano alcançado um momento de particular expansão. O templo que sobreviveu até aos nossos dias é posterior, provavelmente do século XIII. Por essa altura, Vinhais foi objecto de um importante processo de povoamento e restruturação administrativa. O centro da vila foi deslocado para a zona do castelo, então em construção, o que determinou a localização relativamente excêntrica da igreja.<br />Esta terá sido integralmente remodelada, de acordo com um figurino tardo-românico, embora manifestando algumas características típicas da arquitectura medieval transmontana, como o excessivo prolongamento vertical da fachada principal, para receber campanário de dupla sineira. O projecto é modesto, compondo-se de nave única e capela-mor rectangular (esta entretanto substituída por outra, no período maneirista). A obra deverá ter-se concluído no século XIII, uma vez que data de 1305 a referência concreta à igreja, constante do testamento do Abade de Outeiro de Facundo, que escolheu enterrar-se no templo.<br />PAF<br /><br /><br />Bjos<br /><br />Alexandra RoldãoAlexandra Roldãohttps://www.blogger.com/profile/14850386802623812241noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-52736323370356329602014-09-11T11:35:53.105+01:002014-09-11T11:35:53.105+01:00Alexandra
Este estudo sobre S. Facundo fi-lo há m...Alexandra<br /><br />Este estudo sobre S. Facundo fi-lo há muitos anos e agora ando a retoma-lo aos poucos, o que me vai servindo para arrumar as ideias e retomar essas pesquisas. Na época fiz esse levantamento de fontes, que também se encontram no Abade de Baçal e na segunda metade do séc. XVIII já as esculturas estão na fachada da Igreja, dispostas desta maneira que não faz sentido nenhum e este conjunto era já era identificado como a Santíssima Trindade.<br /><br />Em suma, a colocação destas esculturas na fachada da igreja já é antiga e anterior a 1740.<br /><br />A igreja de S. Facundo é tida como a mais antiga de Vinhais, embora aparentemente não pareça muito, muito velha. Tem um arco ogival que parece ser coisa já do séc. XVI. Na realidade, as esculturas são a coisa mais antiga da Igreja. <br /><br />Tenho a teoria que estas esculturas fizeram parte de um antigo templo de estilo românico, existente no mesmo local e que com o tempo caiu, e houve alguém que as reaproveitou e as colocou na nova igreja, que então reedificaram. Agora, em que momento da história isso aconteceu não sei, nunca encontrei documentos sobre o assunto e também ainda não fiz uma busca nos arquivos. Tenho um palpite que terá sido na Restauração, quando os espanhóis cercaram a vila e destruíram todos os arredores e a Igreja de S. Facundo era já fora da muralha.<br /><br />Enfim, precisarei de consultar fontes.<br /><br />BjosLuisYhttps://www.blogger.com/profile/12737099779813228389noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-21953122615450819552014-09-10T19:19:43.601+01:002014-09-10T19:19:43.601+01:00Realmente a peça é impressionante. Desde o momento...Realmente a peça é impressionante. Desde o momento que a vi no local senti que havia ali algo de vetusto, e tão forte que conseguiu escapar à destruição da história. <br />Seria lógico, e que são visíveis nos exemplos que deixas aqui, que a figura da Virgem fosse ladeada de uma forma simétrica por duas figuras aladas.<br />Sem ter certezas, pois a fotografia não dá para confirmar, esta Virgem, o Menino e a figura alada parecem ter sido esculpidas num único bloco, e acho no mínimo estranho que, havendo uma outra figura que se situasse simétrica à Virgem, esculpida neste mesmo bloco, o artesão, e o responsável religioso que presidiu à reconstrução desta parede, não a deixasse também aparente.<br />Ou então, originalmente, haveria um outro anjo, esculpido num bloco diferente e esse sim, poderá ter ficado destruído ou perdido nas muitas obras que a igreja deverá ter sofrido, daí não figurar aqui.<br />Assim, não acredito muito que lá exista, sob o reboco, qualquer outra figura, não faz muito sentido, pois houve uma sensibilidade especial para deixar estas duas figuras à vista, porque não outras, caso existissem?<br />Até porque existem nesta fachada mais cabeças esculpidas, e que julgo contemporâneas desta peça que apresentas, que foram igualmente deixadas aparentes.<br />Já to referi, e continuo a repeti-lo, que este tipo de escultura cuja origem se perde no tempo, é da mais interessante que se pode encontrar, ainda que fora de contexto, como esta. <br />Têm a força do tempo, e são persistentes na sua ânsia de existirem para lá da destruição a que a história tantas vezes condena estas obras.<br />Quanto à representação lateral dos pés, como refere a Alexandra, creio estar de acordo com as regras de representação na escultura mais vetusta, e por ser a forma mais fácil de representar partes do corpo humano, nomeadamente os pés, que em posição frontal seriam menos percetíveis e ocupariam um maior espaço em profundidade que uma representação lateral.<br />Tal como nas antigas esculturas e pinturas egípcia ou grega, os pés e as pernas apareciam representadas em vista lateral, o tronco frontal, e a cabeça de perfil (aqui isso já não acontece).<br />Claro que ao longo da história da arte a forma de representação foi tomando novas regras, baseadas nos novos gostos e na perícia que entretanto se foi desenvolvendo entre os artistas/artesãos.<br />É muito bom que chames à atenção para esta peça da nossa escultura antiga, pois parece-me algo esquecida e pouco estudada, apesar do seu interesse como uma das mais antigas deste período<br />ManelAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4262757750526165887.post-23228110486770079632014-09-10T17:16:22.517+01:002014-09-10T17:16:22.517+01:00Boa-tarde Luís!
Não há dúvidas de que este anjo é ...Boa-tarde Luís!<br />Não há dúvidas de que este anjo é um exemplar bastante curioso. <br />A meu ver, o que mais me intriga é de facto a falta do par. Terá sido destruído por qualquer azar (terramoto, cancro da pedra, etc?) Porque, uma coisa é certa o conjunto não é harmonioso, falta ali alguma coisa...<br />Quase todos os elementos deste tipo têm uma disposição triangular , e neste caso um dos lados foi esquecido. A não ser que, o autor tivesse falecido, e não houvesse maneira de o acabar, pelo que ficou assim. De um modo geral faz-me lembrar esculturas bem primitivas, muito toscas, muito rudes. E já reparou nos pés à Charlot virados para fora? <br />Há registos da edificação da Igreja?<br />Quem sabe se procurar nas memórias paroquiais que foram pedidas pouco tempo depois do terramoto de 1755? Nelas os párocos tiveram de responder a um rol de questões para aquilatar dos estragos em cada zona do País. Surgem coisas giríssimas, e os relatos são por vezes de estarrecer. Quem sabe , não encontra aí alguma resposta à sua (nossa) dúvida?<br /><br />Beijinho<br /><br />Alexandra RoldãoAlexandra Roldãohttps://www.blogger.com/profile/14850386802623812241noreply@blogger.com