O meu amigo Manuel tem um serviço de faiança, feito no chamado creamware, um tipo de faiança de alta qualidade, muito usado pelas fábricas inglesas do século XIX, para competir no mercado com as manufacturas de porcelana.
Os fabricantes do creamware pretendiam fornecer às famílias burguesas um produto que parecesse luxuoso, mas mais económico, que um serviço de porcelana europeia e muito mais barato ainda que um serviço Companhia das Índias, isto é, a porcelana encomendada na China com padrões ao gosto europeu.
Contudo, se o Manuel calculava que o serviço era datado da primeira metade do século XIX, não sabia nada de muito concreto acerca da sua origem. As peças apresentam só uma marcazinha, uma flor de seis pétalas feita com um punção, da qual nem eu nem ele encontramos referência nem na Internet, nem em livros de marcas de faiança.
Claro, o Manel suspeitava que o serviço fosse inglês, mas, nesta época, de plena Revolução Industrial, em que o Reino Unido contava com centenas de modernas fábricas de cerâmica, a inundar os quatro cantos do mundo com os seus produtos, procurar identificar nas listas de marcas britânicas de cerâmica, um serviço, sem uma marca claramente definida, era como tentar encontrar uma agulha no palheiro. Alem disso, havia sempre a hipótese de não ser inglês. Neste período, apareceram várias fábricas em França, na Alemanha e em outros países europeus a fabricar faiança à maneira inglesa.
Terrinas da Spode e da Wedgwwod |
As buscas continuaram e na net encontramos algumas peças com algumas semelhanças a este serviço, nomeadamente terrinas idênticas no formato, mas diferentes na decoração, fabricadas pela Wedgwood e Spode e datadas das primeiras décadas do século XIX.
Pair of sauce boats with covers, do Victoria & Albert Museum |
Estas terrinas copiavam as peças de ourivesaria do chamado estilo Adams, que esteve em voga em Inglaterra entre 1760 e 1795 e que corresponde grosso modo ao Luís XVI, em França. O Adams Style pôs na moda o gosto à grega nas artes decorativas e com efeito as pegas destas terrinas inspiram-se nos vasos gregos conhecidos por kantharos.
O kantharos grego |
Contudo, embora o Manel suspeitasse que o serviço fosse inglês e datado da primeira metade do século XIX, só conseguiu a chave do problema quando num fórum de cerâmica pediu ajuda e alguém, que teve acesso ao Kovels, um site na Internet pago com marcas de cerâmica, informou-o que aquela flor com seis pétalas foi uma marca usada pela Davenport, cerca de 1825.
Segundo este mesmo senhor, o serviço não apresenta nenhuma marca, pois terá sido encomendado especialmente por alguma família burguesa bem instalada na vida, o que aliás é evidente, já que todas as peças apresentam um monograma, com as iniciais de algum rico comerciante ou industrial, que nós não conseguimos hoje identificar.
O monograma |
A Davenport costumava oferecer aos seus clientes a possibilidade de escolherem e encomendarem um serviço de loiça com um padrão personalizado. Nessa época, existiam caixeiros-viajantes que viajam por todo o lado, transportando consigo os chamados pratos de padrão, isto é, pratos com várias decorações na mesma peça. Através deles, o cliente podia assim escolher um serviço ao seu gosto e imaginação com uma faixa de um padrão às flores, um filete com grinaldas e ainda um outro com um desenho geométrico. O Victoria & Albert Museum guarda um desses pratos na sua colecção.
Prato de Padrão do Victoria & Albert Museum |
Em suma, o serviço do Manel é inglês, fabricado pela Davenport cerca de 1825 e corresponde a uma encomenda personalizada, feita certamente através de um ou mais pratos padrão, em que o proprietário além de ter escolhido uma decoração personalizada, quis também que fossem pintado nos pratos e travessas o monograma com as iniciais da família.
Estas características tornam este serviço de jantar praticamente completo, um conjunto único e com um valor acrescido.
Que peças lindas! Eu acho uma delícias estes pratos de padrão antigos, por causa da sua função, mas principalmente por causa do patchwork que eles formam, o que os deixa únicos e com um "que" de peça mais moderna. Este jogo eu já tive a sorte e privilégio de ver bem de perto, e é daqueles que por melhor que as fotos sejam, e as tuas estão ótimas, elas não fazem justiça à beleza do mesmo. Mas a sua útlima foto mostra bem como o padrão é ao mesmo tempo delicado, e altamente elaborado, rico de detalhes, como o sombreado que cria a sensação de relevo do elemento com círculos que pontua a ligação das plumas, e os pontinhos dourados, que à distäncia parecem um rendilhado.
ResponderEliminarabraços!
Fábio
EliminarTive dificuldade em seleccionar as imagens para este post, tantas são as peças do serviço e tão bonitas são. Ficaram de fora algumas imagens, como uma fotografia da peixeira. Mas, não queria sobrecarregar o texto com demasiadas fotografias. Gosto sempre de encontrar um equilíbrio entre texto e imagem.
Um abraço
Que linda mesa para receber amigos!!! ; )
ResponderEliminarEste serviço é um encanto, tanto nas formas como na decoração! É mesmo o tipo de decoração que eu mais cobiço e tenho a sorte de encontrar de vez em quando em chávenas soltas, aparecendo geralmente em porcelana deste período nas produções Spode, Derby, Worcester... A avaliar pelos pormenores da última fotografia, acredito que , como diz o Fábio, ele seja ainda melhor ao vivo! Aqueles dourados matam-me ! : )
Soube das dificuldades que o Manel teve na interpretação da marca em flor para atribuição de fabrico, mas finalmente a persistência deu bons resultados!
Também gostei muito do enquadramento que o Luís fez aqui, remetendo as formas para o estilo Adams e a influência da Antiguidade Clássica...
Enfim, estão os dois de parabéns! Obrigada por partilharem aqui esta beleza!
Abraços
Maria Andrade
EliminarCom efeito, a faiança inglesa alcançou no século XIX enorme grau de qualidade, de que este serviço é um bom exemplo.
O Manuel fez uma verdadeira descoberta.
Bjos
Olá Luís,
ResponderEliminarEstou aqui perfeitamente de olhos arregalados para essa maravilha de serviço, mas não só...porque a toalha que lhe serve de suporte também faz as minhas delícias. Se a vista me não falha é toda bordada a richelieu e à mão. Que bela mesa de Natal. Já estou a imaginar o cenário, bastava acrescentar-lhe dois lindos castiçais em prata ou estanho, com umas velas vermelhas, ou talvez melhor, azuis escuras, e pronto!
Aqueles azuis, salpicados de lilazados, vermelho cardeal e os apontamentos de dourado são um espanto.
Esse seu amigo Manel é um homem de gostos muito refinados. Desejo veementemente que tenha descendência ou familiares que dêem o devido valor a peças como essas ou outras que já percebi pertencerem-lhe!
E mais uma vez Parabéns pelo trabalho de pesquisa!!
Ah, o curioso é que o monograma assenta quase na perfeição no meu nome. Ora vejamos tem um "A" de Alexandra, um "I" de Isabel, um "P" de Paulo, o qual com boa vontade e servindo-se da perna do A, poderá também fazer as vezes de "R" de Roldão. E esta hein??
Abraços aos dois
Alexandra Roldão
Alexandra,
EliminarNão consegui ler as iniciais do monograma, mas talvez sejam um "I", um "A" e um "P". A decoração do serviço é de facto muito requintada e o Manel insistiu em montar para a sessão fotográfica uma mesa completa, como se esperasse visitas.
Um abraço
Belíssima é, também, a toalha da mesa!!!!Perfeita!!!! Abraços.
ResponderEliminarMuito obrigado pelo seu comentário, caro Jorge Santori
EliminarUm abraço
Extasiada com este post que o Manel e o Luís nos pro-
ResponderEliminarporcionaram,tentei vários comentários que sem saber
porquê desapareceram.Por isso só meia dúzia de palavras ,para não aborrecer.Agradeço a vossa disponi-bilidade em nos mostrar peças tão bonitas.Como quase
todas as mulheres da minha geração sou apaixonada por
rendas e bordados e por isso o encanto que essa toalha
me despertou,parece-me ser renda de Veneza,no entanto não conhecia essa versão branca,pois tradicional
mente são beges escuras.Confesso que nesta cor sobres
sai melhor todo o aparelho posto em cima.Para mim só
lá faltam as flores.
Agradeço os vossos posts que são um oásis nos dias
cinzentos que por aqui já se avizinham.Estou a falar da
Beira Alta onde o Outono já se faz sentir com força.Cumprimentos Graciete
Cara Graciete.
EliminarSabe que, pensei precisamente que apresentar este serviço tão luxuoso neste momento, era uma forma de distrair as pessoas de toda esta crise horrenda que nos rodeia?
Não sei em que ponto foi executada a toalha. Só o Manel lhe poderá responder, pois é um um comprador compulsivo de toalhas antigas e ele próprio entende alguma coisas destas artes ditas femininas, mas a que ninguém, homem ou mulher consegue ficar indiferente.
Um abraço para si
Parabens ao Luis pelo post!!!
ResponderEliminarE um mais que muito obrigado pelas fotos da casa do Manuel que está cada vez mais estupenda!!
Caro Flávio
EliminarEspero que a sua chegada ao Brasil tenha corrido bem. Boa sorte para si.
Um abraço
As peças são efetivamente requintadas.
ResponderEliminarEstas encomendas feitas às grandes fábricas de louça, sobretudo nesta época, deverão ter sido orientadas por grandes famílias, as únicas que deveriam usufruir do poder de compra necessário para o poder fazer, onde, não raro, o número de peças era maior que o do normal serviço da Vista Alegre que hoje se adquire, por exemplo.
Encanta-me sobretudo a pintura manual (contrariamente aos "transfer print" que seriam mais comuns na época, sobretudo na louça inglesa, quer para exportação ou que fosse destinada a uma clientela menos exigentes ou menos abonada), a qual deve ter sido aplicada sobre moldes que tinham sido previamente transpostos para cada uma das peças a ser decorada.
A pincelada é segura e a forma de aplicação de dourados, no final, a ouro puro, é dotada de uma delicadeza, elegância e leveza que me faz virar e revirar as peças vezes sem conta, tentando imaginar qual a mão fora de série que teve este tipo de virtuosismo.
Quanto à toalha, sei efetivamente que é antiga, que é totalmente feita em fio de linho e que este tipo de renda é denominado de "renda inglesa", segundo fui informado. Mais não sei, peço desculpa.
Quando coloquei a toalha na mesa pareceu-me que era "demasiado" para este tipo de louça, roubando-lhe o protagonismo, o que, na realidade, acontece em certa medida, mas afinal as coisas fizeram-se para serem usadas.
Percebo as pessoas que recusam o uso frequente de determinadas peças, pois hoje em dia os hábitos alimentares nas casas modernas vão contra alguns hábitos mais tradicionais, mas tenho alguma pena que alguns tesouros não sejam partilhados.
Conheci e privei com uma senhora de alguma idade, a qual admirei muitíssimo e que, em certa medida, me formou como pessoa, que, a par de coisas absolutamente brilhantes e de uma opulência digna de nota que possuía, sobressaía uma grande peça em brocado de seda, fabricado no século XVIII, o qual tinha sido bordado a fio de ouro num padrão intrincado e segundo o gosto da Renascença (dentro da tradição dos paramentos eclesiásticos), e que foi transformado numa enorme toalha de grande aparato, a qual nunca saiu do baú onde se encontrava.
É verdade que nas famílias de hoje, tempo de pronto a comer, de refeições rápidas, de casas sem a ajuda doméstica de antigamente, em que a mulher passou a trabalhar igualmente, seria uma peça que raro se usaria, mas eu, que gosto de refeições longas, com tempo de boa conversa, e com boa degustação, não hesito em usar algumas das peças que mais gosto.
Não obstante, confesso que o único problema que tenho são as nódoas, as quais tenho grandes dificuldades em saber como lidar sem que destrua a peça toda!
Fico sempre em pânico quando vejo uma nódoa daquelas que tenho de perguntar às pitonisas como se conseguem tirar, depois de ter usado tudo aquilo que conheço.
Mas afinal, sendo racional, as coisas fizeram-se para que delas se desfrute e partilhe!
Manel
21 de Outubro de 2013 às 21:40
Manel
ResponderEliminarCuriosamente a toalha de renda teve tanto sucesso como o serviço de loiça. É curioso observar que é uma área das antiguidades e velharias pelas quais há uma grande apetência e curiosidade. Terei que mostrar mais vezes rendas e bordados e talvez seja uma boa oportunidade de aprender um pouco mais sobre estas matérias.
Um abraço
Boa noite Luis e Manel
ResponderEliminarPalavras para quê?
O seviço de jantar é belissimo.
A toalha um sonho
Os talheres...não sei,de prata?
Ou um faqueiro Christofle?
Vindo do Manel,só posso dizer,uma casa de sonho
Uma mesa de encantar
Enfim...
Parabéns,Manel
Tem o gosto refinado de um aristocrata
Um beijinho para ambos
Agradeço-lhe as suas palavras Grace, assim como, igualmente, a de todos os comentadores anteriores. É sempre agradável sentir a vossa simpatia e calor humano
EliminarManel
Cara Grace
EliminarMuito obrigado pelo seu comentário tão agradável.
bjos
Caro Luís
ResponderEliminarUma mesa posta.......o serviço, os copos, os garfos...mudos à espera dos convidados que não chegam..mas todos somos convidados e todos falamos nesta mesa posta......uma mesa que consegue reunir muita gente que saboreia uma sopa de deliciosa arte. A arte é universal e aproxima pensamentos... Se me visse com um serviço destes à minha frente, entraria em pânico com medo de o bafejar, ficaria apenas a olhar e tentar interpretar modestamente aquilo que a minha sensibilidade e experiência invocasse.À volta de uma mesa dessas se juntaram sombras do passado, comemorando o regresso de alguém de longe, ou um baptizado...um culminar de negócios, uma despedida, ou um Natal perdido no tempo.....a mesa que une as famílias e os amigos....mas....também havia muitas lágrimas......quando a criada partia o prato na cozinha...e era repreendida pelo Senhor monograma ...que infelizmente já ninguém sabe quem é ou quem foi......mas ficou o serviço ... É sempre com grande vontade de aprender que aqui venho, Aprender com o Luis e todos os intervenientes...um abraço
Vitor Pires
Cara Vítor
EliminarCom efeito, estes serviços antigos encerram em si tantas histórias de família que já se perderam para sempre. São as birras das crianças que não comem, as discussões domésticas por vezes violentas, as criadas despedidas por partirem peças do serviço, o homem, chefe de família que impõe a sua vontade a todos, Enfim, é toda essa carga que torna fascinante possuir uma antiguidade.
Um abraço
Ola Manel... Ola Luis... que trabalho lindissimo está neste serviço, que pintura delicada e sublime! Ainda bem que o Luis postou a ultima foto pois o pormenor é de ficar boqueaberto. Perante tudo o que já foi dito, não sei o que dizer mais - "Apaixonei !!!" :-)
ResponderEliminarQuanto à toalha é de facto muito bonita e valorize-se o trabalho lindo que é, mas imagino este Serviço em cima de uma toalha azul a atirar para a cor do traço! Ficaria um pouco forte e talvez inusitado mas acredito que as peças brilhassem com orgulho e vaidade da sua beleza e o resultado fosse de tirar o folego!!! Não me leve a mal Manel, não é com sentido critico pois a toalha é lindissima e faz uma mesa muito apelativa e elegante, só achei que o Serviço merece destaque!
Beijinho muito grande para os dois!
Marília Marques
Peço desculpa ao Luís por comentar aqui antes dele, mas não quero deixar passar a oportunidade de escrever à Marília que é sempre um prazer "vê-la", aqui ou noutro lado qualquer.
EliminarEspero que tudo esteja a correr bem com o novo habitante da sua casa e desejo-lhe um futuro risonho
Manel
Marília
EliminarParece que adivinhou o que esteve presente por detrás desta sessão fotográfica. Eu queria uma montagem mais cenográfica do serviço com um fundo mais neutro valorizando a decoração das peças. O Manel queria um cenário mais realista de um jantar de cerimónia com a tolha de renda e o faqueiro dos grandes dias, como se tivéssemos a convidar todos os seguidores deste blog para um jantar. Experimentámos várias coisas, com toalha, sem toalha e claro acabei por optar por uma solução de compromisso, cujo resultado não deixou de ser curioso, pois apercebi-me que a toalha teve quase tanto êxito como o serviço, o que talvez me leve a pensar que de futuro este blog deveria também incidir sobre rendas...se eu soubesse alguma coisa sobre a matéria.
Bjos
Bjos
Luís,
ResponderEliminarUm serviço lindíssimo pelo azul e o ouro de tom leve e delicado. Faz uma mesa muito bonita. Aliás o ambiente em que o colocou é muito bonito e harmonioso.
O que mais gostei foi a procura da flor que levou à proveniência do serviço. A pesquisa e a conclusão.
O Manuel deve ser uma pessoa especial.
Boa noite. :))
Cara Ana
ResponderEliminarO prazer de coleccionar velharias não se esgota na compra. A graça toda está em descobrir coisas sobre as peças, a sua história, o seu fabricante. E depois este serviço requintado com um monograma transporta-nos de imediato para a sala de jantar de uma grande família burguesa, do século XIX, no tempo em que se sentavam à mesa dez ou quinze pessoas e não se ouvia na cozinha, o "zzzzzz" e "plinnnn" do microndas.
Um abraço
Eu sou louco por bordados, toalhas de crochê irlandês antigas como as que minha bisavó fazia, toalhas de tricô que também são incríveis, as rendas feitas à mão...era tudo muito bem feito e requintado. No meu blog http://antiguinho.blogspot.com tenho postado muitas coisas, agora mesmo estou postando amostras de bordado feitas à máquina!!!! nos anos 30 que são perfeitos. Abraços e espero encontrar mais bordados antigos e lindos por aqui.
ResponderEliminarCaro Jorge Santori
ResponderEliminarNos últimos anos, passei a admirar os ditos lavores femininos, talvez mais por aquilo que eles evocam, um tipo de vida de reclusão, que as mulheres tinham, um mundo que era só delas, onde em 60 cm de um naperon, criavam um mundo intrincado de formas complicadas, que são pequenas e esquecidas obras de arte.
Um abraço
Boa tarde , tenho um serviço de jantr completo para 24 pessoas pertença da minha trisavó, que pela data de nascimento dela deve ter sido cmprado ou herdado ou oferecido nos meados do seculo XIX.
ResponderEliminarNão lhe encontro qualquer marca. Parece ser louça fina, porcelana branca, tem desenhos em cinza e borboletas em esfinge douradas.
Será que algém me poe ajudar a encontrar a origem?
Obrigada
Inês Vasconcelos
Cara Inês Vasconcelos
ResponderEliminarNem todas as peças dos serviços eram marcadas. Primeiro, veja bem se alguma peça, como por exemplo a terrina ou umas das travessas tem alguma marcas. Depois esteja também atenta a que algumas marcas eram incisas e que se percebem mal.
Um abraço
Ja encontrei numa travessa, VA em tom de azul suponho que seja Vista Alegre, muito obrgada pela ajuda
ResponderEliminarInês Vasconcelos
Cara Inês
ResponderEliminarAinda bem que lhe foi útil. Provavelmente é mesmo da Vista Alegre. Pelo tipo de marca poderá ver as datas limites em que foi produzido o seu serviço. Eu próprio já publiquei aqui no blog umas quantas peças da Vista Alegre do séc. XIX com as respectivas marcas. Julgo que no site da fábrica também tem uma lista de marcas. Senão consulte na net o Avaluarte.
Um abraço
Vi a sua intrevista a um programa da tarde e fiquei fascinada, tem peças realmnte muito muto bonitas!
ResponderEliminarAé eu começei a dar mais valor ás coias que tenho :)e se calhar os meus antepassados deitaram fora coisas lindas e valiosas!
Cara Anónima
ResponderEliminarFico muito contente por saber que a minha entrevista despertou em si uma maior curiosidade pelas coisas antigas. Muitas vezes são peças de melhor qualidade, do que as que são feitas hoje em dia, como este serviço feito de encomenda, por uma família abastada, no século XIX.
Um grande abraço e espero poder contar consigo como seguidora deste blog, porque aqui pelo menos aqui, distraí a vista com coisas bonitas e esquece as notícias horríveis sobre a crise que todos os dias nos sobressaltam.
Um abraço
Novata nestes conhecimentos mas muito apreciadora.Deliciei-me com estas fotos bebi cada comentário e orgulhei-me de ter uma toalha muito igual a esta ... Muito obrigada pela rica informação que aqui partilham
ResponderEliminarCara Lourdes Dias
EliminarAgradeço muito as suas palavras simpáticas. É sempre gratificante encontrar neste blog pessoas com as quais partilhamos os mesmos gostos.
Um abraço