Nunca fui muito dado a comemorações. Esqueço-me dos aniversários de familiares e de amigos, há muito que deixei de dar jantares e festarolas quando faço anos e embirrava quando me mandavam escrever aquelas redacções sobre a Primavera, o Natal, a Restauração ou o dia da árvore. Funciono sempre melhor com um tema livre, em que espontaneamente qualquer me sai da cabeça uma ideia qualquer.
Apesar de todas essas condicionantes, não podia deixar se passar o aniversário do velharias do Luís. Os blogues são instrumentos úteis e terapêuticos, para quem já chegou à idade madura e não realizou aquilo a que sempre aspirou na juventude. Foi o que aconteceu comigo. À medida que iniciava o blog, descobri que a internet me fornecia um instrumento onde poderia escrever e publicar as minhas ideias, de uma forma livre, sem correcções de superiores hierárquicos e sem a menor preocupação de escrever textos politicamente correctos, mas inócuos de conteúdo. Toda esta liberdade criativa era gratuita e bastava clicar no “enter” para publicar um texto.
De facto, em seis anos de escrita do blog, dei uma reviravolta na minha vida, mudei de emprego, alguns textos foram publicados em livros e revistas, fui convidado para a televisão, fiz amigos novos por todo o país e até no Brasil e sobretudo arranjei uma motivação quotidiana, que é estar sempre a pensar qual será o próximo tema da semana, fazendo para isso pequenas investigações, em livros, revistas, por vezes em arquivos e sobretudo na internet.
O que ocorreu comigo através não é um caso isolado, mas antes um fenómeno sociológico dos dias de hoje. Existe um filme Julie & Julia, proganizado por Meryl Streep, acerca de uma profissional frustrada, que a certa altura da sua vida decide fazer um blog, acerca da única coisa que realmente gosta e se sente competente, a culinária e que acaba por ter um enorme sucesso nos Estados Unidos. É um filme muito divertido que nos ajuda a perceber este fenómeno sociológico e psicológico dos blogs, da autoconfiança que devolvem aos seus autores, destruída por anos de empregos castradores e da liberdade criativa que proporcionam a quem os escreve.
Mas talvez não tivesse prosseguido esta tarefa de escrever no blog com uma periodicidade regular, se à sua volta não se tivesse reunido uma tertúlia de comentadores, gente interessada e curiosa, que vai aqui trocando impressões sobre antiguidades, artes e história, de forma informal como se estivéssemos todos à mesa de um café. Também sei que muitas páginas do blog são consultadas regularmente, por mulheres e homens, que não comentam, nem os conheço, que estão algures por aí, escondidos atrás dos seus monitores e aqui encontram informações úteis sobre gravuras antigas, faianças, porcelanas e ferrachos.
A todos vós envio o meu melhor sorriso.
Caro Luis Montalvao,
ResponderEliminarParabéns, pelo aniversário do seu blogue, pela eloquência do seu post, pela sua frontalidade e simplicidade, mas com superiores conhecimentos e postagens de uma qualidade excepcional, que muitos de nos, anonimamente vamos consultando com frequência.
Continue, o que publica é para nós muito importante, pois também "sofremos" dos mesmos gostos que são a alternativa à vida de trabalho que temos.
Um abraço,
Jorge Gomes
Caro Jorge Amaral
EliminarFiquei até inchado com as suas palavras e logo de seguida belisquei-me a mim próprio, para me castigar de tanta vaidade.
Como a maioria dos empregos não são muito estimulantes, é sempre importante ter um espaço para desenvolvermos as nossas próprias ideias. Por outro lado a arte e a história elevam-nos sempre acima de um quotidiano mais mesquinho e desgastante. Ao longo de seis anos, o blog permitiu-me encontrar outras pessoas com os mesmos interesses, tais como o Jorge e com as quais se faz um trabalho muito estimulante de trocas de informações sobre cerâmica.
Um abraço e mais uma vez obrigado
Bom dia Luís,
ResponderEliminarMuitos parabéns por mais um ano do teu blogue.
O tempo passa, mas continuas firme nos teus propósitos.
Pela parte que me toca, cá virei "espreitar" as tuas novidades.
Um abraço,
Berto
Humberto
EliminarMuito obrigado. As tuas descobertas e os teus contributos permitiram tornar este blog mais interessante e mais documentado, para toda a gente que se interessa por um dos casos gritantes de abandono e incúria de património cultural, o Solar da família Montalvão em Outeiro Seco.
Um grande abraço
Bom dia Luis,
ResponderEliminarparabéns! sou um dos tais que o lê e que não comenta, até porque o tenho que fazer como anónimo, o que não é muito agradável.
Abraço
João
Caro João
EliminarMuito obrigado. Fico satisfeito só por saber que os meus textos consultados e obviamente que não é obrigatório comentar. Também encontro na net muitas informações uteis em site institucionais como museus ou bibliotecas e igualmente em páginas de antiquários e não os comento. Retenho a informação que procuro e fico-me por aí todo contente. A net serve para isso mesmo, encontrar informações rapidamente. Mas se lhe apetecer comentar como anónimo, esteja à vontade. Aliás em seis anos de blog, praticamente nunca tive problemas com comentários desagradáveis. Por regra, quem aqui comenta é gente educada e instruída, que sabe que a verdade não é uma coisa universal e eterna.
Um abraço e volte sempre
Luís
ResponderEliminarParabéns pelo seu blog. É um marco e a si agradeço ter-me iniciado também numa aventura semelhante. Que continue a brindar-nos com textos e imagens sempre tão ricas e diversificadas.
Mais uma vez, parabéns.
if
Cara If
EliminarMuito obrigado!!!
Julgo que uma das experiências interessantes deste blog foi a formação de uma espécie de rede informal de blogues dedicados às velharias, mas com especial enfâse na cerâmica. É o caso do seu blog, do da Maria Andrade, da Maria Paula, dos Azulejos no Rio de Janeiro do Fábio Carvalho, do Jorge Amaral e claro do Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém, que é o mais antigo de todos. Julgo que juntos, temos feito um trabalho engraçado de divulgação da faiança portuguesa e num caso ou outro, até acrescentámos alguns conhecimentos.
Um abraço
Super Luis,
ResponderEliminarParabéns por mais este marco para seu blog, e que claro, é um marco seu, acima de tudo. Se o conteúdo não fosse ótimo, não haveria os seguidores, e como um destes, agradeço cada postagem, cada troca de ideias.
Seu texto foi sincero e emocionante. Me fez pensar, traçar paralelos. Muita coisa mudou nos rumos de minha vida também por causa de blogs, mesmo que eu não tenha a tua perseverança e dedicação.
Mais uma vez parabéns, e antecipo que muito em breve pode ir se preparando para o nosso almoço ritualístico no MAA...
abraços!
Fábio
EliminarHá um aspecto sociológico interessante dos blogues, que permitem às pessoas sem conhecimentos no meio editorial, académico ou artístico publicarem os seus textos gratuitamente e não há dúvida que essa possibilidade acaba por abrir portas profissionalmente, desde que, claro, os conteúdos produzidos sejam interessantes e envolvam algum trabalho de pesquisa.
Por outro lado, não são só portas profissionais que os blogues abrem, mas também do conhecimento. Graças aos seguidores e utilizadores brasileiros deste blog (o Brasil está em segundo lugar na lista de países de onde provem as consultas do blog), mudei a minha opinião sobre o vosso País. Sempre achei que o Brasil era o país do Carnaval, do Samba e do Futebol e descobri que havia mais para além disso. Existem brasileiros cultos e informados, que escrevem um bom português e com os quais nos sentimos irmanados. Graças a ti, descobri também uma outra cidade do Rio de Janeiro, que achava que já não existia, com casario antigo de belas fachadas revestidas a azulejaria e cujo estilo influenciou a construção em Portugal. Mais passei a olhar com atenção os azulejos de fachada do século XIX dos prédios portugueses, que antigamente não ligava nada. Enfim, embora nunca tenha posto os pés no Brasil, creio que passei a ter uma ideia um pouco mais clara e justa desse tão país gigantesco e diversificado e que julgo ser difícil alguém conhecer e abarcar na sua totalidade.
Quanto à "perseverança" sou um homem de rotinas. Uma vez estabelecido um hábito, como este de escrever um blog, já é muito difícil altera-lo.
Um abraço e até ao próximo almoço no jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
Antes de mais, MUITOS PARABÉNS!! Tem um dos melhores blogues que conheço e merece bem o sucesso que teve.
ResponderEliminarConcordo consigo sobre o valor terapêutico dos blogues. Acho precisamente que uma das vantagens é escrever (publicar) o que queremos com alguma liberdade. É uma das razões porque, ao contrário do que me diz o meu marido, não coloco o blogue no CV - quero poder escrever nele o que me apetece sem me preocupar com o que um empregador (ou chefe) irá pensar.Não conheço o filme que diz mas fiquei curiosa.
Mais uma vez parabéns e que continue com muito sucesso! :-)
Margarida Elias
EliminarObrigado pelas palavras simpáticas. Os blogs permitem de facto uma liberdade criativa. Podemos escrever sobre uma obra de arte com um estilo mais literário e menos académico e associa-la a uma música ou a um vídeo e acrescentar impressões meramente pessoais. Como tenho uma natureza criativa, alguns dos textos que aqui escrevi deram-me muito gozo e passei ao "papel" ideias ou impressões que guardava apenas para mim.
Um grande abraço
Muitos parabéns Luís, obrigado por tudo essencialmente pela partilha :) Abraço, jorge saraiva
ResponderEliminarCaro Jorge Saraiva
EliminarMuito obrigado pelos parabéns!!!
Um grande abraço
Já que estamos numa de Aniversários de "Blogs" .. ;)ficam aqui também os meus sinceros parabéns, a si e ao seu "velharias do Luis", pelo prazer que é ler, cada um dos seus "posts" com os quais tenho aprendido muito sobre faiança. Um abraço e que venham mais 6 Leonel Ferreira
ResponderEliminarCaro Leonel Ferreira
EliminarÉ verdade. O blogue da Maria Andrade faz anos uns poucos dias antes do meu, o que é um bom aviso, para ir preparando alguma coisa.
Fico muito contente por saber que a leitura deste blog é útil.
Um grande abraço
Parabéns amigo Luís!
ResponderEliminarUm abraço forte e muitos anos de vida para este teu blog.
Zé Júlio
EliminarMuitíssimo obrigado pelos parabéns.
Há pouco escrevia ao Fábio que esta experiência da internet abriu-me muitas portas e uma delas foi sem dúvida proporcionada pelo teu blog, através do qual passei a conhecer uma forma de fazer jardins com plantas endémicas da região, que não carecem de muita rega, cuidados especiais ou adubos químicos, bem como o valor das pedras na decoração de um espaço verde.
Enfim, já que estamos em maré de troca de galhardetes, tinha que escrever isto.
um abraço
Caro Luís,parabéns!
ResponderEliminarO sorriso é lindo sim senhor! Obrigada por partilhá-lo connosco!
O tempo escorre-nos das mãos, tal e qual grãos de areia dentro de uma ampulheta!
Mas o seu blog é eterno, um clássico, um must have que nunca deixará de estar na moda,seja qual for a época em que venha a ser lido, e continuará a sê-lo, tenho a certeza absoluta, tanto para gente da nossa faixa etária, como para aqueles mais novinhos que começam a abrir os olhos para tudo o que de belo os rodeia. Para mim é incontornável, e apesar de nos últimos tempos andar meio preguiçosa para escrever,pode ter a certeza que leio sempre os seus posts!
Por tudo o que aprendo, e aprenderei aqui, o meu muito obrigada!
Um beijinho e continue!
Alexandra Roldão
Alexandra.
EliminarObrigado pelas suas palavras, que creio que são acertadas. A Chanel dizia frequentemente "la mode se démode, le style jamais" e com efeito as suas criações eram e são intemporais. Estas palavras da célebre criadora de moda francesa tem funcionado quase como um mote na minha vida e de facto apresento aqui coisas que não estão definitivamente na moda, como gravuras religiosas,porcelanas vitorianas, arte sacra, fotografias antigas de familiares, que as pessoas, hoje em dia, deitam fora sem hesitar e um estilo de decoração pesado, quase eclesiástico, que contrasta com o minimalismo das revistas de decoração. Os assuntos sobre os quais escrevo não são as notícias dos jornais, nem da TV e não uso 4 anglicanismos em cada 10 palavras. Talvez seja precisamente esse fora de moda que atrai um público regular a este blog.
um beijo e obrigado
Parabéns amigo Luís!
ResponderEliminarUm abraço forte e muitos anos de vida para este teu blog.
Olá,Luis
ResponderEliminarNão poderia faltar ao 6º aniversário do seu maravilhoso blog
Não tenho comentado ,mas não falho uma unica vez a ver este maravilhoso blog ,com o qual tenho aprendido muito a respeito das velharias e que até me fez ficar com verdadeira paixão pelas artes decorativas
Assim como muitas pessoas seguidorasdo seu blog envio muitos parabéns e que continue por muitos e bons anos por aqui
Para nossa alegria
É verdade ,esse sorriso...
O Luis está como o vinho do Porto...
Quanto mais passa o tempo mais bonito está,o Luis
Um abraço para si e para o Manel
Aproveito de lhe enviar esta grande canção de um cantor que já não está entre nós
Espero que goste
https://www.youtube.com/watch?v=C35DrtPlUbc
Cara Grace
EliminarJá sentíamos a sua falta. Obrigado pelos parabéns.
Eu envelheço como toda a gente. Tenho é cuidado em seleccionar boas fotos. Normalmente não coloco fotografias de mim próprio no blog, pois isto é uma página de velharias, antiguidades e história e não facebook. Mas, nos aniversários do blog gosto sempre de fazer esta graça de colocar uma fotografia minha, de forma a aproximar-me mais das pessoas.
Também gosto de navegar pelo youtube e ouvir velhos êxitos de que já ninguém se lembra. Enfim, é o sempre o mesmo gosto pelas velharias.
bjos
Meu caro Luís!
ResponderEliminarHoje tive um dia tão ocupado que só agora me apercebi que é data de comemorarmos o aniversário do Velharias! PARABÈNS pelo 6º aniversário!
Mais uma vez o seu texto é muito bem escrito, muito agradável de ler, com uma partilha de ideias muito franca e despretensiosa que estou certa todos os seus leitores, - amigos, seguidores e anónimos que aqui passam - vão apreciar!
E as fotos são a cereja em cima do bolo!!! As duas fotos da sua casa bem recheada permitem-nos usufruir do ambiente muito especial que construiu e que o rodeia; a sua foto, com o seu melhor sorriso :) mostra um anfitrião cheio de simpatia por quem o visita!
Beijos e continue sempre!!!
Maria Andrade
EliminarMuito obrigado!!!
As imagens da minha casa, são como como as fotografias das velhas revistas de propaganda soviética. Só mostram os bons ângulos e evitam as partes gagas, como a roupa que se acumula por engomar, livros espalhados aqui e acolá, a cozinha mal arrumada e pó que se vai acumulando aqui e ali. Naturalmente não tenho mulher-a-dias e esta casa é um sarilho limpar.
Mas como é uma casa antiga em mansarda e decorada até nos sítios mais insólitos é fácil obter aqui boas imagens e preocupo-me sempre que neste blog as pessoas encontrem fotos esteticamente agradáveis. A foto com sorriso era o coroar lógico da história e uma forma de estabelecer uma comunicação com os que estão do outro lado e não comentam.
bjos e muito obrigado pela sua presença contante neste blog, cujos comentários sempre pertinentes contribuem em muito para uma certa qualidade de conteúdos
Começo por lhe dar os parabéns pelo blogue, que acompanho há bastante tempo (embora tenha deixado poucos comentários) e onde tenho aprendido e apreciado objectos de que também gosto.
ResponderEliminarVi o filme Julie e Julia e gostei muito (sou fã da Meryl Streep).
Por último, concordo quando fala sobre essa importância dos blogues. O meu (embora modesto) tem sido importante para mim e trouxe-me muitas coisas positivas.
Continue por aqui por muitos anos trazendo todas as coisas bonitas que nos mostra e permitindo-nos aprendizagens feitas de forma simpática e agradável.
Boa noite:)
Isabel
EliminarAgradeço-lhe muito os parabéns.
Infelizmente, todos temos pouca disponibilidade para comentar todos os blogs que acompanhamos. Sigo regularmente uns 8 ou 9 blogs e nem sempre me sobra tempo para deixar comentários em todos. Temos que reservar algum do nosso tempo livre, para ler, ver um filme na televisão ou telefonar aos amigos. De outra forma passamos o serão agarrados ao computador.
A Meryl Streep tem uma capacidade quase única de se transforma completamente de papel para papel. Ela que é bonita e com um ar fino, neste filme consegue fazer o papel de uma mulher grandalhona, feia, um pouco ridícula, mas simpática e que nós em Portugal, designaríamos por canastrona. Além dos aspectos da culinária, o filme, mostra bem o lado sociológico e psicológico dos blogs.
Um grande abraço e mais uma vez obrigado
Boa noite Luís! Não podia deixar de lhe dar os parabéns pelo seu maravilhoso blogue com o qual tenho aprendido imenso e ao mesmo tempo faez-me tomar conhecimento de outros, já por si mencionados, que são uma mais valia preciosa para quem como eu é curiosa e gosta destas coisas! A sua forma de escrever é cativante e mantêm o leitor preso aos textos do princípio ao fim embora os assuntos nem sempre sejam sobre as minhas temáticas preferidas. O facto é que leio tudo e aprendo e em relação às gravuras por exemplo posso dizer-lhe que passei a prestar-lhes atenção, coisa que não era habitual.
ResponderEliminarPor tudo isso e pela boa companhia, continue! Faz imensa falta! Bem haja! Um Abraço
Ana Silva
Ana Silva
EliminarAgradeço imenso as suas palavras. Com efeito, procuro sempre escrever de uma forma clara, evitando palavras caras e o jargão académico, pois pretendo antes de tudo comunicar uma ideia. Por outro lado este blog não é dirigido a uma comunidade de académicos. Destina-se a toda a gente que goste de história, arte e velharias, independentemente da profissão ou grau académico que tenham.
Um abraço e mais uma vez muito obrigado
Se me distraio perco a onda.
ResponderEliminarMal me apercebi que tinhas publicado e dou conta que já tens quase três dezenas de comentários ...
Ainda me recordo que, quando começaste, pensavas que não irias ter seguidores, que ficarias com os meus comentários e mais nada, olha onde chegaste ...
Já viajaste do norte ao sul de Portugal partilhando momentos muito aprazíveis com bons seguidores que, em boa hora, foram feitos aqui neste teu espaço, em resposta à qualidade dos teus textos, à tua simpatia e sensibilidade, de que foste dando mostra.
Claro que, nesse movimento de partilha, também fui sendo arrastado, o que muito prazer também me tem dado.
O sucesso de um blog é dado pela perseverança na qualidade do que se escreve (não creio que atirar ideias para o ar de forma aleatória e desinformada, a ver se pegam, seja a forma correta de estar neste espaço virtual que, afinal, tanto trabalho dá manter), pela sensibilidade à flor da pele que se demonstra quando se escreve e pelo respeito (em alguns casos mesmo amizade) que todos os intervenientes mostram e desenvolvem entre si, e pela troca/partilha de conhecimentos que se sabe serem de boa fonte.
Tudo isto faz um blog que dá prazer ler.
Quero também enviar os melhores cumprimentos à Grace, que lastimo "ver" cada vez menos, pois foi sempre alguém que participou de forma sempre muito carinhosa e simpática. É alguém de quem me lembro sempre com muito prazer.
Espero que tenhas pachorra para outros tantos anos, eu por aqui andarei a encher-te o espaço de carateres que nem sempre a Gogle me deixa publicar, pois, por vezes, exagero!
Manel
Manel
EliminarÉ verdade. Quando comecei o blog achava que ninguém ia ligar muito a isto. Comecei a fazê-lo mais para arrumar ideias sobre velharias do que outra coisa. Também é verdade, que na época em que o comecei, era webmaster de um site institucional e apetecia-me usar a experiência que tinha adquirido a carregar páginas da internet num projecto pessoal, onde pudesse escrever o que me apetecia, sem restrições de qualquer tipo.
Quando tive os primeiros comentários e seguidores fiquei muito surpreso e depois com o passar do tempo percebi que o blog satisfazia um nicho do mercado, como se diz hoje.
Na época, tirando as páginas das leiloeiras, que são muito lacónicas, quase que não havia informações na internet em português sobre faianças, ou mobiliário dos século XIX ou XX ou também muito pouco sobre gravura ou até mesmo azulejaria.
Com efeito, fui ganhando um público que coleciona velharias, isto é , peças que ainda não envelheceram o suficiente para serem consideradas antiguidades e muito menos obras de museu. É um público reduzido é certo, mas fiel. Obviamente se escrevesse sobre culinária ou desportos radicais teria muito mais gente.
Depois, conheci gente muito curiosa e interessante aqui, com a qual partilhei conhecimentos e experiências de vida e esse aspecto tem sido muito gratificante.
A tua presença aqui como "comentador residente", na feliz expressão do Joaquim Malvar, tornou este blog muito mais interessante, pois normalmente pegas numa ou noutra linha do meu texto e desenvolves uma ou mais ideias, criando assim quase um novo post em paralelo, o que se torna muito mais engraçado, pois nem sempre a nossa maneira de ver as coisas é semelhante.
Um abraço e obrigado
Luis,
ResponderEliminarParabéns.
Quanta popularidade rendeu este post, E tem rendido este Blog nos seus 6 anos de vida.
Pelo menos neste circuito da blogosfera de velharias portuguesas, louças e afins.
Sei que tem ainda vários comentários a responder e não queria te tomar esse tempo, mas tenho que fazer umas perguntas e observações dentre tantas outras que, pelo dito, calarei.:
1- No mundo virtual (?) há tanto espaço. Nos palácios antigos também. Já em nossas casas...
2- Na primeira foto destaco:
O Cristo em fragmento, que foi tão aclamado.
O prato da Árvore da Vida, atrás do lustre, igualmente. Maior que eu pensava.
A Nossa Senhora de Roca, um encanto.
Um outro Cristo ao fundo na Cruz, não me lembro de alguma postagem.
E por fim esta linda peanha clássica. Se de louça, qual é? Fez-me lembrar que esta semana estive nos fundos de um casario no Rio. Em frente a ele o frenesi da metrópole, lá nos fundos a densa e úmida Floresta da Tijuca a sombrear vasos, carões, chafarizes e peanhas tomados pelo tempo e pelo descaso (uma pena) e pelos musgos inocentes. Viajei no tempo.
3- Na segunda foto:
Antes que me esqueça: que louça desta linda pia de água benta? Não me lembro tb.
E esta grande fruteira (?), floreira (?) fonte (?) à esquerda. Branca, parecendo opalina?
A estante de acrílico foi muito bem. Talvez Vc tivesse oportunidade de alguma outra em Pau Santo, Riga, etc. Mas esta escolha deixa que as verdadeiras estrelas em questão reluzam mais.
Falando nisso, as mangas são antigas? Qual seu uso original? Por aqui são “incompráveis”.
4- E na terceira foto, temos que agradecer pelo seu sorriso. Apesar de dizer de si arredio a comemorações, penso que um auto-retrato é bem mais que mil foguetes soltos.
Parabéns por tudo.
ab
Amarildo
EliminarMuito obrigado pelos seus parabéns e agradeço a sua presença constante no blog, pois os seus conhecimentos de cristianismo tem sido muito úteis para rectificar algumas informações que aqui dou ou para acrescentar novos dados. Por outro lado a sua curiosidade é sempre estimulante
Passo a responder de seguidas às suas perguntas:
- Relativamente à peanha, ela faz parte de um par. São em faiança, não estão marcadas e não faço a menor ideia quem foi o fabricante, embora suspeite que sejam Devessas. Provavelmente representam a deusa fortuna. Já escrevi sobre elas em http://velhariasdoluis.blogspot.pt/2011/10/o-fortuna.html
- A pia de água benta é certamente a jóia da coroa da minha colecção de faiança. Será uma peça de finais do XVIII, atribuída talvez a Viana, mas sem certezas. Fiz um post sobre o assunto
http://velhariasdoluis.blogspot.com/2011/12/pia-de-agua-benta-atribuida-viana-ou.html
- O Cristo que se vê ao fundo é o chamado Cristo Bacalhau, porque eram peças espalmadas como um bacalhau seco, concebidas para serem apenas vistas de frente. É já coisa dos finais do XIX. Mostrei-o no post http://velhariasdoluis.blogspot.com/2013/02/cenarios-algarvios-para-um-cristo.html
- Quanto à peça branca muito grande, que vê em cima da mesa é uma fonte em alabastro italiana, da segunda metade do século XIX e é uma herança familiar e está colocada em cima da mesma mesa, onde estava no Solar de Outeiro de Seco. http://velhariasdoluis.blogspot.pt/2010/08/fonte-em-alabastro-com-passaros.html
- As mangas ou canudos não são originais. São réplicas de muito boa qualidade que se vendem nas lojas dos museus nacionais portugueses. As peças originais usavam-se nas farmácias conventuais para guardar ervas e produtos medicinais. Eram tapadas com um paninho, que era amarrado com um cordel no topo, o que explica o rebordozinho que todas elas apresentam. As peças originais dos séculos XVII e XVIII são muitíssimo caras e só se apanham nos bons antiquários.
Quanto ao pau-santo seria um belíssimo material para a estante, mas desde que o D. Pedro deu o grito do Ipiranga e os brasileiros se tornaram independentes, essa madeira nobre passou a ter em Portugal um preço proibitivo. No passado, antes da independência do Brasil, era uma madeira muitíssimo usada no mobiliário português.
Um grande abraço para si e mais uma vez obrigado pelas suas palvras
Caro Luís
ResponderEliminarMuitos parabéns pelo sexto aniversário e muito obrigada pelo seu sorriso! Tem toda a razão quando enumera as propriedades terapêuticas dos blogues. Eles são tudo isso e, há bocadinho, ainda sem ver este seu post, pensava em como me faz falta regressar às lides bloguistas. Tenho comprado tanta "velharia" e não me proponho partilhá-las.Tenho que me contrariar :)
Adorei rever as sua peças especialmente o expositor em acrílico que já conhecia, mas não assim, enquadrado no ambiente.Foi perfeito o aproveitamento desse espaço e a opção pelo acrílico super requintada. Os dois azulejos no rodapé rematam na perfeição. Nem de mais, nem de menos! Isto é difícil de conseguir.
Gostei de todas as fotos, mas a do expositor, de forma especial. Foi uma boa opção fotografar a imagem refletida no espelho. Basta aquele bocadinho de talha dourada em primeiro plano e a presença discreta da fonte, para a tornar numa fotografia cheia de alma, não a deixando confundir-se de forma alguma, com uma banal foto de revista de decoração.
Continue sempre! Bjs
Maria Paula
EliminarAgradeço muito. O sorriso da última foto é realmente sincero.
O Manuel e eu temos falado muito de si e da falta da sua presença tranquila seu mundo dos blogs. Terá que mostrar as suas novas compras, ou pelo menos mostrar as fotografias que vai tirando aqui e ali, sempre com uma sensibilidade muito própria.
A estante em acrílico foi uma boa ideia do Manel, para aproveitar como expositor o espaço de divisão de duas salas, mas sem cortar a perspectiva. Fiz depois o desenho e encomendei-a uma casa de acrílicos na rua da Junqueira, aqui em Lisboa. Não foi barata, mas também não custou um preço proibitivo.
O bocadinho de talha dourada que se vê na fotografia da estante de acrílico, foi uma técnica que aprendi com uma equipa da TVI, que veio fazer uma filmagem aqui à biblioteca. Um dos técnicos, julgo que o realizador, pediu-me um livro antigo, para colocar numa mesa perta da câmara e de onde se tomaria um uma visão geral da sala de leitura, mas com o detalhe do livro em primeiro plano.
bjos e muito obrigado
Salve Luis!
ResponderEliminarParabéns pelo Blog e tua disposição em compartilhar teu acervo e pesquisas. Torna-se uma fonte referencial para amantes das artes. Auxiliando a desvendar e a compreender as nuances lusitanas da cultura brasileira. Forte abraço e continue tua empreitada.
Edwin Fickel
Caro Edwin Fickel
EliminarMuito agradeço as suas palavras. As artes em Portugal e no Brasil estão de tal forma relacionadas, que fazer a sua história seria como que descrever ao pormenor uma daquelas grandes toalhas de renda feitas pelas nossas mães ou avós. Por aqui abordaram-se algumas dessas relações, como a azulejaria, a faiança, mas muito haverá por dizer sobre a arquitectura, a arte sacra, o mobiliário, a ourivesaria, para não falar da literatura.
um grande abraço
Caro Luis
ResponderEliminarDeste lado sentado no siliêncio e acalmada a multidão que reconhece, junto o meu agradecimento pelas coisas que aprendi. A aprendizagem fáz-se com modéstia, a libertação sente-se no deslumbramento do saber, a supremacia no raciocínio. O Luis tem uma forma cativante em exorcizar os testemunhos antigos que me atrai ao seu blog sempre que posso.Grato, Vitor Pires
Caro Vítor
EliminarObrigado. É muito importante para mim encontrar através do blog um conjunto de pessoas com as quais há uma comunhão de interesses Talvez através dos meus textos consiga chegar até gente que não conheço, o que para um homem pouco sociável como eu, é de certa forma um fenómeno notável.
Um grande abraço
Luis,
ResponderEliminarAinda pela ocasião do aniversário.
Não acredito que não conheça o Brasil ainda.
Nossa. Para nós é mais difícil cruzar o Oceano. E mais difícil ainda para mim que ando sempre cambaleado dos bolsos,,, E ainda mais agora com a crise do mundo e agravada no imenso Brasil.
Do lado de cá.sonho com Portugal. Tenho até medo de me desapontar se algum dia for por aí. Mas sei que serei surpreendido positivamente por intuição e por relatos de amigos que sabem apreciar a vida.
Recentemente, uma ex-colega do colegial, bem sucedida, por se cansar de comprar casas por aqui, adquiriu um apartamento em Lisboa.Fez um convite de gentileza num aniversário de uma amiga em comum. Desses que dificilmente se efetivam, mas ofereceu a casa.
Então faço a você também um convite de conhecer o Brasil, pelo menos o Rio. Embora resida no interior, tenho amigos na capital para hospedagem. Sei que aqui não veio ainda não por falta de amigos, convites, etc. Se se anima será bem-vindo. Aproveita nossa moeda fraca.
Um abraço
ab
Amarildo
EliminarMuito obrigado pelo seu convite. Fico sensibilizado. Adoraria conhecer a chamada Cidade Maravilhosa, mas sobretudo as cidades históricas de Minas Gerais. Contudo, Portugal está também crise, tivemos grandes cortes salariais e eu ainda tenho que pagar pensão de alimentos aos filhos. Não tenho dinheiro para grandes viagens. Tenho que ir viajando através dos livros.
Mas de vier a Portugal, tenho muito gosto a convida-lo para almoçar no jardim do museu Nacional de Arte Antiga, mostrar-lhe o museu, o maior museu português, e acompanha-lo nalgumas visitas por Lisboa e ajuda-lo a traçar um itinerário em Portugal. Não lhe ofereço casa, porque o meu apartamento é um cochicho.
Portugal é um país muito variado e oferece alguns destinos, com os quais não ninguém se pode desapontar, como Lisboa, Sintra, Batalha, Óbidos, Alcobaça, Coimbra, o Porto e sem esquecer Évora, Monsaraz ou Portalegre.
Um abraço e mais uma vez obrigado
Parabéns Luis! :)
ResponderEliminarE obrigada por também passar pela minha modesta esquina. Gostei imenso de ver o quadro da velha senhora ao espelho e da respetiva interpretação. Ajudou a enriquecer um simples devaneio meu. Como, aliás são ricos todos seus posts e nos permitem aprender sobre coisas bonitas.
Tem graça que também está quase a fazer 6 anos que me iniciei na blogosfera, embora nunca tenha assinalado qualquer aniversário do blogue. Não sei se desta vez o farei ou se vou deixar correr como habitualmente, em silêncio.
Tal como o Luis refere, encaro isto como um espaço de liberdade. Para escrever ou apenas passar e ler, comentando ou não.
Luisa
EliminarAcho sempre imensa piada ir ao seu blog onde eleva ao nível literário pequenos episódios do quotidiano, muito ao jeito de escritoras como Irene Lisboa ou Maria Judite Carvalho. Além disso, consegue dar sempre desfechos inesperados ás suas histórias.
A pintura de Bernardo Strozzi, a velha dama ao espelho, é uma obra na linha das naturezas mortas, uma "vanitas", que pretendiam mostrar como eram vãs e efémeras as vaidades do mundo e que a fé em Deus era única coisa que nos poderia assegurar a eternidade num outro mundo. Nessas obras, os espelhos representam muitas vezes a mentira.
Embora não seja dado a comemorações, assinalar o aniversário do blog é uma forma de interagir não só com os comentadores habituais, mas também com os outros, que estão do outro lado silenciosos.
Um abraço
Ciao,Luis
ResponderEliminarCome state?Dopo tanto tempo sono tornata
Sei bravissimo e tu blog sono splendide
Lo continuo a seguirti con tanto piacere
il tuo blog é bellissimo e que refinata eleganza
una meraviglia
Alla prossima
Grazie di cuori
Auguro una buona domenica
Alessandra Paola
Un abbraccio forte,forte
Luís,
ResponderEliminarMuitos parabéns. É com prazer que venho até aqui ler os seus registos. Aprendo sempre com eles. Obriga-me sempre a pensar e a relacionar os assuntos o que torna tudo mais belo.
Em termos estéticos é sempre o bom gosto que impera por aqui, o que nos prende sobremaneira.
Em suma, a qualidade, a escolha e o que encontra faz deste blog uma caixinha de surpresas.
Felicidades e muitos anos de novas procuras e partilhas.
Beijinho.
Ana
Cara Ana
EliminarAos poucos vamos conhecendo los hábitos dos nossos seguidores. A Ana é sempre das últimas a comentar, mas é sempre de grande uma assiduidade e regularidade, que só me faz lembrar o filósofo Kant, de qual se dizia que os habitantes de Konisberga acertavam os relógios à sua passagem.
Obrigado pelas suas palavras simpáticas. Embora este blog seja dedicado às velharias, acabo por ter um campo temático muito alargado, para escrever sobre muitos temas, desde fotografias antigas, memórias familiares, passando claro pela cerâmica e gravura e fazendo umas incursões às casas de bonecas, embalagens antigas ou até textos sobre velhas árvores. Tento é sempre contar uma história, pequena para não maçar ninguém, pois para secas já temos o diário da República, a TV, os Jornais e a papelada oficial dos empregos.
Bjos e obrigado
Cara Alessandra Paola
ResponderEliminarQue feliz que fico por receber mensagens de Itália, esse país ao qual o mundo inteiro deve quase toda a pintura, a escultura ou arquitectura. Só lamento não saber escrever em italiano, essa língua tão musical. Entendo italiano, mas não o sei escrever.
Um grande abraço e uma boa semana para si
Olá Luís, parabéns, apesar da demora e pouca regularidade, sou leitora assídua. Não coleciono coisa alguma desde a adolescência, mas reconheço o saber que se acumula através de uma pesquisa metódica e cuidada, como as tuas, sobre a origem das peças. E é um prazer ler o texto final! Bjs,
ResponderEliminarLuísa
Luisa
EliminarObrigado pelo teu comentário e sei que és uma leitora regular do blog.
Um dos aspectos interessantes do colecionismo, é que através dos pequenos objectos é possível surpreender e captar as linhas gerais da história. Pelo menos é o que tento sempre fazer neste blog e talvez seja isso que o torne mais cativante, mesmo para os que não fazem qualquer espécie de colecção. Se me limitasse a descrever os objectos e a indicar o seu valor comercial isto era uma seca.
Bjos e obrigado
Depois de várias tentativas,só agora me foi possível,
ResponderEliminarmarcar presença neste aniversário do blog do Luís.
Como já foi tudo dito,pelo conjunto de seguidores que compõem este grupo tão homogéneo ,tão agradável,limito-me na minha insignificância a desejar os
meus mais sinceros parabéns .A persistência e vontade de nos mostrar sempre peças de várias proveniências e
sempre muito bem documentadas é notável e é isso que
faz o sucesso deste blogue.Muito obrigado? Já o tinha dito anteriormente ,mas volto a repetir,o Luís e os seus
amigos virtuais tem-me feito muita companhia.
Não posso esquecer o Manel e os seus comentários que
com os seus conhecimentos e o seu humor tão refinado,
completa com chave d'ouro as suas palavras.
Aproveito para agradecer as palavras simpáticas que o
Luís e Manel me dedicaram,num dos últimos post que
comentei,estava em falta, mas não tinha esquecido,
Os meus melhores cumprimentos.Graciete
Cara Graciete
EliminarDesculpe só agora lhe responder às suas simpáticas palavras, que para mim são muito importantes e me dão alento a continuar.
Um grande abraço para si
Com a autorização do Luís, não quero deixar de agradecer as palavras da Graciete.
EliminarSó tenho pena que comente menos do que eu gostaria, pois, quando o faz, é sempre um prazer lê-la.
Mas cá ficarei atento à sua simpatia e sentirei sempre prazer na sua presença, ainda que virtual.
Um bem-haja
Manel
Ai, fazer um blog!!! É tão bom, é aquilo mesmo que vc falou, um sentimento de liberdade de se escrever o que se quer e gosta, de cátedra ou não, mas escrever sobre o que gosta. Sem pensar em correções e de policiamentos externos.
ResponderEliminarDelícia fazer um blog. Saber que tem gente, muitas, que se identificam com o que publicamos.
Eu também comemoro o aniversário do meu blog, pois depois de um dia estafante de trabalho é nele que relaxo.
Comemoro com você o nascimento do seu blog que é um dos que eu mais visito e gosto.
Abraços e...Parabéns!
Jorge Santori
EliminarObrigado pelos parabéns e pela sua presença constante neste blog. Por vezes, vou ao seu blog e passo por lá uma boa meia hora a vasculhar os recortes de revistas antigas brasileiras (algumas delas chegavam também a Portugal) e delicio-me com os anúncios antigos, as socialites brasileiras e as fotografias das actrizes e actores de novelas, que foram e são populares nestas terras lusitanas.
Um abraço
Que bom , Luís. Agora mesmo eu estou de novo por aqui. Vim reler o post sobre Santa Feliciana. É tão bonito o santinho, é raro! Raro como a felicidade. Parpétua, então...quem alcançará?
ResponderEliminarAbraços.
Jorge
EliminarMuito obrigado. Tenho uma atracção enorme por gravuras representando santinhos com nomes estranhos, que toda a gente já esqueceu. Em quase todas estas gravuras, impressas numa época em que a maioria da população era analfabeta ou fracamente instruída, há uma mensagem muito simples. No caso do martírio das Santas Perpétua e Felicidade, há até um jogo de palavras para passar essa mensagem, de que a perpétua felicidade só se alcança através de uma escada, em que, em cada degrau vamos renunciando aos prazeres da vida terrena. Aliás, num dos sonhos de S. Perpétua há esta imagem da escada, que aparece em algumas estampas antigas.
Um abraço grande para si