Recordam-se daqueles azulejos que apanhei recentemente do lixo?
Pois bem, o azulejo com feroz mastim já encontrou o seu lugar na parede e vê-se logo, mal se abre a porta lá de casa. Talvez assuste um ou outro rato que por lá insiste em aparecer, apesar de um aparelho que já lá coloquei, daqueles que emitem sons desagradáveis para os roedores. Antigamente, tinha que os envenenar com trigo roxo, o que era sempre desagradável. Nunca tive muito feitio para Bórgia.
Lá fiz um roço na parede e coloquei-o com cimento cola. Contudo, pouco depois de o encastoar na parede, um dos leitores deste blog, o Alberto, especialista em restauro informou-me de um método estupendo para inserir os azulejos na parede, que permite retira-los sem os partir, caso se mude de casa. O segredo é usar uma argamassa, que mistura 4 partes de areia fina com 2 partes de cal hidráulica. Segundo o Alberto, esta argamassa sai com água e por isso podemos sempre voltar a tirar os velhos azulejos da parede, sem danifica-los.
Segundo me disse o Alberto, esta argamassa era abundantemente usada pelos romanos, que, como toda a gente sabe eram um povo de construtores civis, que faziam obras práticas e sólidas, feitas para durarem uma eternidade. Se era usada pelos romanos, então é certamente um material de confiança.
Pois bem, o azulejo com feroz mastim já encontrou o seu lugar na parede e vê-se logo, mal se abre a porta lá de casa. Talvez assuste um ou outro rato que por lá insiste em aparecer, apesar de um aparelho que já lá coloquei, daqueles que emitem sons desagradáveis para os roedores. Antigamente, tinha que os envenenar com trigo roxo, o que era sempre desagradável. Nunca tive muito feitio para Bórgia.
Lá fiz um roço na parede e coloquei-o com cimento cola. Contudo, pouco depois de o encastoar na parede, um dos leitores deste blog, o Alberto, especialista em restauro informou-me de um método estupendo para inserir os azulejos na parede, que permite retira-los sem os partir, caso se mude de casa. O segredo é usar uma argamassa, que mistura 4 partes de areia fina com 2 partes de cal hidráulica. Segundo o Alberto, esta argamassa sai com água e por isso podemos sempre voltar a tirar os velhos azulejos da parede, sem danifica-los.
Segundo me disse o Alberto, esta argamassa era abundantemente usada pelos romanos, que, como toda a gente sabe eram um povo de construtores civis, que faziam obras práticas e sólidas, feitas para durarem uma eternidade. Se era usada pelos romanos, então é certamente um material de confiança.
Olá Luís
ResponderEliminarFicou magnifico, o feroz mastim
Tipo guardião de casa e de um qualquer rato travesso..na minha casa de Ansião, às vezes também lá apanho um pequeno...
Agora existem umas pastilhas, ponho-as por debaixo dos pés das arcas, para não se verem, surtem o efeito desejado, sem cheiros
Em relação à dica do Alberto, lamentavelmente eu também a sabia, mas a idade e o tempo decorrido, no imediato, não se me fez luz
O meu painel de Coimbra antigo é colado com essa massa sob cartão imprensado que posto em água derrete e os azulejos ficam intactos, dito na altura pelo ceramista, jovem mas muito credenciado que tinha estudado nas Caldas, já lá vão coisa de 25 anos
Bom fim de semana para si, para o Manel que já deve estar de malas aviadas para o fds... Maria Gabela, assim como os demais seguidores deste blog, claro está, nem outro gesto faria sentido
Beijos
Isabel
Que bonito ficou o mastim!
ResponderEliminarTens de ter cuidado não vá ele ladrar a desoras como o dos meus vizinhos, que tanto incomoda!
Mas é uma peça magnífica que, pelo lugar de destaque que tem, ficou fantástico! Parabéns!
Quanto à rataria! Não quero nem falar! Já no último final de semana foi uma toirada! Dois consegui dar cabo deles, os outros, que me escaparam, sabe-se lá quando será ... mas não perdem pela demora ...
Um bom final de semana para ti.
Quero agradecer as palavras bonitas da Maria Isabel e desejar-lhe igualmente um bom final de semana, e, por arrasto, para os demais leitores do blog
Manel
Excelente o local escolhido para fixar o azulejo! abs
ResponderEliminarMuito obrigado pelos vossos comentários.
ResponderEliminarO Fábio é que deve andar triste, pois tenho colocado pouca coisa sobre faiança, mas estes assuntos da velha casa familiar tem tido um grande desenvolvimento e tem ocupado mais a minha atenção que a faiança, os azulejos ou mesmo as gravuras.
abraços a todos