Volto hoje ao solar de Outeiro Seco, ao tempo em que era uma grande casa rural, em que as paredes estavam caiadas e era habitada por uma família numerosa. Nos anos 30 e 40 a família Montalvão tinha-se tomado de grandes amizades com Madame Carmona, a mulher do Presidente da República de então, António Óscar de Fragoso Carmona (1928-1949). Não sei exactamente como começou a esta relação de amizade, mas houve imensas oportunidades para travarem conhecimento. Maria do Carmo Ferreira da Silva Fragoso Carmona era natural de Chaves (1879 - 1956) e já primeira-dama, mantinha o hábito de ir para as termas de Vidago, fazer a sua cura anual de águas. Portanto, proporcionaram-se certamente ocasiões para algum dos Montalvões e a Madame Carmona tomarem-se de amizades.
Esta relação tornou-se uma coisa forte e viram-se repetidas vezes. O Presidente Carmona visitou o solar várias vezes e só quando o mais alto dignitário da nação lá entrou, a família, tradicionalmente monárquica, mandou retirar a bandeira azul e branca, que continuava hasteada na casa, apesar da república ter sido em 1910 e coloca-la no Museu. A bandeira monárquica ficou em exposição no museu até a altura em que a casa foi vendida. Que será feito dessa bandeira?
Todos os anos ou quase todos os anos, a Madame Carmona alojava-se no Palace de Vidago para fazer os seus banhos termais e a família embandeirava em arco para fazer uma visita de cortesia à augusta senhora. O marido, o Carmona, acompanhava-a, mas creio que ficava menos tempo. Nesse período, o meu bisavó, José Maria Ferreira Montalvão, que nunca tirou a carta de condução na vida, colocava a família engalanada nas suas melhores roupas dentro do grande Opel Modelo B18 de 1931, pegava no volante e lá iam eles estrada fora em direcção a Vidago, buzinando, matando galinhas, cães e gatos e às vezes até burros.
Esta relação tornou-se uma coisa forte e viram-se repetidas vezes. O Presidente Carmona visitou o solar várias vezes e só quando o mais alto dignitário da nação lá entrou, a família, tradicionalmente monárquica, mandou retirar a bandeira azul e branca, que continuava hasteada na casa, apesar da república ter sido em 1910 e coloca-la no Museu. A bandeira monárquica ficou em exposição no museu até a altura em que a casa foi vendida. Que será feito dessa bandeira?
Todos os anos ou quase todos os anos, a Madame Carmona alojava-se no Palace de Vidago para fazer os seus banhos termais e a família embandeirava em arco para fazer uma visita de cortesia à augusta senhora. O marido, o Carmona, acompanhava-a, mas creio que ficava menos tempo. Nesse período, o meu bisavó, José Maria Ferreira Montalvão, que nunca tirou a carta de condução na vida, colocava a família engalanada nas suas melhores roupas dentro do grande Opel Modelo B18 de 1931, pegava no volante e lá iam eles estrada fora em direcção a Vidago, buzinando, matando galinhas, cães e gatos e às vezes até burros.
OPEL. modelo B18- 1.8 (1931) em todo idêntico ao do meu bisavô, excepto a matrícula, que era MN-20-08 e a cor que era azul escuro. Imagem retirada de http://www.doidosporclassicos.com/
Ao que parece a sua fama de mau condutor era de tal ordem, que quando chegava ali largo do arrabalde em Chaves, o sinaleiro mandava parar o trânsito todo para o meu bisavô passar no seu potente Opel de 6 cilindros em linha (Segundo consta, no Natal, o meu bisavô presenteava sempre os polícias de Chaves com umas garrafinhas de vinho fino, para lhe perdoarem as muitas azelhices). Depois, seguiam para Vidago e lá faziam a visita à Madame Carmona.
Vemos aqui esta fotografia de grupo tirada em 1940 frente ao Palace de Vidago. Madame Carmona é facilmente reconhecida pela estola de raposa e o ar majestático. O senhor e a senhora de óculos, bem com a senhora de casaco de malha são da entourage da Madame Carmona e os restantes são os meus bisavós, os meus tios avós e a minha avô Mimi.
Madame Carmona em Outeiro Seco, no jardim da fachada Nascente do Solar dos Montalvões
Madame Carmona retribuía sempre a visita e ia frequentemente ao solar, conforme se pode ver nesta fotografia, tirada no jardim que existia a Nascente da casa, numa álea cheia de hortênsias azuis. Sentada numa cadeira de tesoura está a minha bisavô Aninhas. À esquerda, encontra-se a Tia Marica de quem já falei aqui, depois a sua dama de companhia, no centro Madame Carmona, que segura nos ombros da minha bisavó e finalmente o meu tio Luís, que era um grande janota. Estas visitas eram importantes para a terra, e a banda deslocava-se especialmente à casa e tocava uma fanfarra qualquer. No Solar, a Madame Carmona recebia muita gente aldeia e do Concelho, que lhe pedia isto e aquilo, favores de diversa ordem. Uma pedia-lhe para livrar o filho da tropa, o outro um emprego nos correios e aquele outro uma transferência na administração pública. Havia um Imediato da Casa da Presidência, que ia anotando tudo num carnet. Segundo consta, Madame Carmona, que nunca esquecia as suas origens flavienses, sempre que possível, dava andamento aos pedidos dos seus conterrâneos. Os meus tios avós arranjaram todos emprego nessa Época...
Enfim, todos nós sabemos que em Portugal, a coisa sempre funcionou com um conhecimento aqui, uma palavrinha certa acolá e pronto, os processos andam, a coisa resolve-se e palavras para quê.
Normalmente, quando a Madame Carmona vinha a Chaves organizavam-se grandes idas a Espanha para fazer compras. Na altura, as fronteiras estavam fechadíssimas e comprar um pacote de café, azeite ou bolachas podiam representar sarilhos gravíssimos com a Guarda fiscal. Mas, quando a enorme comitiva de Madame Carmona voltava de Verin, em Espanha, com os carros carregados de compras, de vestidos, comida, carrinhos de bebé nos tejadilhos, a Guarda fechava os olhos e lá passava uma caravana de 10 ou 15 automóveis.
Madame Carmona retribuía sempre a visita e ia frequentemente ao solar, conforme se pode ver nesta fotografia, tirada no jardim que existia a Nascente da casa, numa álea cheia de hortênsias azuis. Sentada numa cadeira de tesoura está a minha bisavô Aninhas. À esquerda, encontra-se a Tia Marica de quem já falei aqui, depois a sua dama de companhia, no centro Madame Carmona, que segura nos ombros da minha bisavó e finalmente o meu tio Luís, que era um grande janota. Estas visitas eram importantes para a terra, e a banda deslocava-se especialmente à casa e tocava uma fanfarra qualquer. No Solar, a Madame Carmona recebia muita gente aldeia e do Concelho, que lhe pedia isto e aquilo, favores de diversa ordem. Uma pedia-lhe para livrar o filho da tropa, o outro um emprego nos correios e aquele outro uma transferência na administração pública. Havia um Imediato da Casa da Presidência, que ia anotando tudo num carnet. Segundo consta, Madame Carmona, que nunca esquecia as suas origens flavienses, sempre que possível, dava andamento aos pedidos dos seus conterrâneos. Os meus tios avós arranjaram todos emprego nessa Época...
Enfim, todos nós sabemos que em Portugal, a coisa sempre funcionou com um conhecimento aqui, uma palavrinha certa acolá e pronto, os processos andam, a coisa resolve-se e palavras para quê.
Normalmente, quando a Madame Carmona vinha a Chaves organizavam-se grandes idas a Espanha para fazer compras. Na altura, as fronteiras estavam fechadíssimas e comprar um pacote de café, azeite ou bolachas podiam representar sarilhos gravíssimos com a Guarda fiscal. Mas, quando a enorme comitiva de Madame Carmona voltava de Verin, em Espanha, com os carros carregados de compras, de vestidos, comida, carrinhos de bebé nos tejadilhos, a Guarda fechava os olhos e lá passava uma caravana de 10 ou 15 automóveis.
Em Lisboa, os meu tios eram, também convidados frequentes da cidadela de Cascais.
Ao que parece Madame Carmona teria tido uma origem humilde e a sua relação inicial com Óscar Fragoso Carmona está envolta num certo mistério. Só legalizaram o casamento em 1914, depois de já terem três filhos. Dizia-se que era pouco instruída e que cometia numerosas gaffes, das quais resultaram muitas anedotas. Numa dessas piadas, que foram populares na altura, conta-se que alguém chamou à atenção a Madame Carmona para evitar dizer constantemente a Gente fez, a gente foi inaugurar um fontanário, a gente fomos convidados e que em lugar de a gente, era mais correcto dizer nós, como por exemplo, nós fomos, nós vimos uma ópera, etc. A Madame Carmona acatou sensatamente o conselho e um belo dia, em que ela e o marido numa qualquer visita oficial foram surpreendidos por uma enorme manifestação espontânea, daquelas que o Estado novo gostava muito de organizar, teria exclamado Olha, tanta nós!!!
Enfim, não sei se corresponderá à verdade. Até porque muitas das anedotas que correram sobre a Madame Carmona, voltaram-se a contar exactamente iguais acerca da Gertrudes Tomás e de outras primeiras-damas.
Mas, os flavienses devem-lhe muito e olhando para as suas fotografias não podemos deixar de pressentir uma personalidade forte, uma mulher imponente que não andava ali a ver passar comboios.
Olá Luís
ResponderEliminarMais uma vez um glamuroso post.
Adorei em especial esta foto do Solar. Majestosa, imponente, graciosa, com os seus janelões soberbos e os pequeninos tipo meia lua,seriam do sotâo?
Lindos os espigões em granito no remate da frontaria .
Julgo ver o brasão por cima da porta, espero ansiosamente que dele fale.
Adorei saber que no jardim haviam hortenses azuis, de todas as minhas favoritas, vi-as pela primeira vez em miúda em Chão de Couce,vila que aqui dela falei a propósito do pintor Malhoa. A minha mãe dizia-me que só ali eram azuis porque o xisto tem ferro e elas gostam desse mineral para florir nesse tom, quando insisti para roubar uma pernadita, ela respondeu-me...oh amor, a mãezinha já levou tantas, não pegam e quando pegam as flores nascem cor de rosa...
A cena do automóvel e do seu avó, é fantástica à época.
Sabe, também o meu avó materno teve nessa altura um Citroen tipo banheira, um dos irmãos da minha mãe tinha tirado a carta na tropa.
As estradas eram tão más que o deixavam num barracão a mais de 1 Km de casa. Nele foram passear até Fátima e Avis onde o meu avô tinha alugado uma propriedade com casa e jardim, até jardineiro tinha naquele tempo.
Que mais retirar deste post tão carismático?
A pouca instrução que a dita senhora Carmona tinha à época...pois.
Não é que também em Ansião o então ministro das finanças dali natural casou de segundas núpcias com senhora não muito bem recomendada que conheceu julgo em Coimbra, grande, bonita, olhos verdes , sobretudo muito bondosa.
Naquele tempo deu emprego a conterrâneos da serra da Lousã de onde era natural, quanto ao marido, não houve sopeira que começando em casa não viesse para a capital e acabasse nas finanças e hoje todos eles tem boas reformas.
Reparos?
O quase total desprezo a que foram votados quando faleceram.
Tanta fome mataram, tanto fizeram , tantos ajudaram, mas quase todos se esqueceram deles. Não compareceram à última homenagem em jeito de agradecimento por tudo o que tão gentilmente lhes foi oferecido de bandeja.
Gente ingrata, enfim , é o que sinto...ups, eu sou diferente!
A sua avó Mimi, era linda de morrer.
Naquele jeito de sorrir aberto, delicioso.
Que dizer das suas pernas? Da cinturinha de vespa? Do gracioso vestidinho aos quadradinhos?
Da pouchete? Das sandálias, finíssimas às tirinhas...Caramba, que Mulher!
Tão pouco fica atrás,da pose do avô Montalvão.
Chapéu numa mão,na outra segura teimosamente o cigarro, de olhar forte, como forte revela ser o seu travesso bigode.
Linda família, a sua Luís...
Obrigada, pelo prazer que me vai aqui dando...
Sinto-me já uma visita do Solar...apesar de estar em ruínas...mesmo assim, é o que sinto.
Isabel
Cara Isabel
ResponderEliminarMuito obrigado pelos comentários.
As janelas superiores correspondiam de facto aos sótãos e eram ao todo 3 divisões caiadas e tinham também bonitos tectos. No tempo do meu pai não eram habitados, embora tivessem condições para isso. Eram acessíveis por uma escadinha que passava pelo mirante, de que já falei aqui, o tal que um antepassado meu fez para namorar à distância uma fidalga de uma casa ou aldeia vizinha.
Sim, a casa tinha brasão. Nunca falei dele porque tenho poucos conhecimentos em heráldica. Mas não é o escudo dos Montalvões. Representa as armas dos Ferreiras.
As hortênsias mudam de cor conforme a acidez dos solos. Os terrenos com granito proporcionam que as flores sejam azuis. No entanto, há um produto no mercado, que se for misturado na terra, acidifica o solo e faz as flores das hidrangeas azuis.
Essa alameda que vemos na foto com o grupo sentado era de facto muito agradável pois toda tinha a todo o comprimento canteiros com grandes hortênsias.
Os flavienses mostraram-se gratos com a Madame Carmona e a cidade ostenta uma rua com o nome dela
Abraços
Isto de carros! O teu bisavô era um "nabo" a conduzir, mas olha que os restantes não seriam muito melhor!
ResponderEliminarQuando, já em inícios dos anos 60, vim passar dois anos a Portugal acompanhado só da minha mãe, tínhamos à nossa espera um carro algo pequeno (não me perguntes marcas que não sei nada dessas coisas! Mas recordo que era um veículo pequeno, onde o meu pai, que era um homem algo corpulento, entrava a custo e o ocupava quase todo!), e, como a minha mãe não guiava, tínhamos um conterrâneo, habitante lá da aldeia, com carta de condução tirada sabe-se lá onde (talvez na tropa, como refere a Isabel), que ficou de conduzir o carro até à chegada do meu pai.
Claro que, tal como a Isabel refere, devido ao estado das estradas, o carro ficava guardado a uns seguros 2 ou 3 quilómetros de distância!
Ora, a minha mãe, que necessitava de ir a águas lá para os lados de Monfortinho, incumbiu o dito senhor de nos guiar até àqueles confins, vizinhos de Espanha.
Saímos ainda de madrugada, a minha mãe, avó, eu e o condutor, com o carro a fazer um barulho infernal, fora do normal, numa velocidade irritantemente lenta, e assim fomos durante mais de uma centena de quilómetros com pessoas a sair das suas casas para ver passar o que parecia ser um avião!
A minha mãe preocupava-se com o ruído do carro, temendo estar avariado e ficarmos apeados ... mas o condutor informou-nos que teria de ser mesmo assim, pois ele não sabia onde estava a quarta mudança (que o veículo já tinha!) e que só sabia conduzir em 3ª! Foi necessário parar amiúde para o carro arrefecer! Pudera!!!
Escusado será dizer que, deixada a minha mãe lá nas termas, regressámos eu e a minha avó e só conseguimos chegar à aldeia já a noite estava avançada!
Tenho a certeza que este condutor batia o teu bisavô aos pontos!!!!
E as minhas viagens "a salto" a Espanha! Quando estive em Chaves, miúdo, ou ainda de visita a amigos em S. Pedro do Rio Seco, lá para os lados de Almeida, fazíamos incursões de compras a Espanha, mas o regresso era feito com o coração na boca! E se nos apanhavam? E se nos revistavam? Lá iriam descobrir os caramelos com que eu empanturrava os bolsos! Ou o par de calças que iam na bagageira!
Numa das vezes, para escapar a este pavor que se tinha "de la Guardia Civil", a minha mãe e a sua amiga, feita em Moçambique, deixaram as compras feitas em Espanha ao cuidado de homens, vulgo "contrabandistas", que se encarregavam, a troco de alguns cobres, de passar para Portugal o que se tinha adquirido em terras de Espanha.
Enfim ... nestas alturas eu recordo que a minha boca secava, o coração, descompassado, fazia-me ter vertigens e angústias.
Hum, não tinha/tenho estofo para estas lides!
Havia de ser hoje!!!! Até elefantes se passam de um para o outro lado, sem que tenhamos sequer de parar!!!
Manel
Luis
ResponderEliminarMais um adorável post, e mais palavras das que foram ditas, pra quê? as imagens falam por si, o texto é fabuloso, simplesmente adorei !!!
Muito obrigado Cara Jesus Cordeiro
ResponderEliminarSeja bem-vinda a este blog.
Abraço
Obrigado Luís pelo bonito texto e fotos deste artigo (que terá uma outra utilidade)e pelo redescobrir a história da minha terra. Fala-se muito, entre as gentes deste povo da visita da Madame Carmona e provavelmente do seu marido Presidente. Lembram-se os mais idosos de verem uma vasta comitiva sentada no varandim à entrada da porta principal que dá para o Largo de Stª Rita a admirar a procissão da Nª Srª da Azinheira que curiosamente virava em volta do cruzeiro.
ResponderEliminarQuanto ao opel que a foto ilustra (idêntico ao original) pois foi uma sensação de voltar aos meus 8 anitos e já saber conduzir esse carro. O meu pai comprou-lo ao seu avô. Recordações que fazem a memória da nossa vida.
Força para continuar com o seu trabalho e aprofundar a história de Outeiro Seco.
Um abraço
altino rio
Caro Luis,
ResponderEliminarQueria-lha dizer que sou bisneto da "Madame Carmona" e achei muita graça ao seu texto e às histórias que conta. Mais lhe digo que somos todos "azuis e brancos" por isso a bandeira poderia lá ter continuado no magnifico Solar do Outeiro Sêco o meu bisavô não se iria importar...
Um abraço
António Carmona
Caro António Carmona
ResponderEliminarQue curioso e engraçado ter descoberto o meu blog.
A minha família tinha imenso apreço pela sua bisavó que era uma personalidade e peras.
O meu pai, principal fonte deste blog, que ainda se lembra da Madame Carmona achará imensa graça ao saber que um bisneto da referida Senhora tenha aparecido aqui no blog.
Já agora, aproveito para o informar, que este post saiu publicado, com algumas alterações, numa monografia regional sobre Outeiro Seco intitulada “No Outeiro das lembranças”
Um abraço
Ola, eu venho da França e meu bisavô era um dos filhos dos Montalvões. Ele se casou com minha bisavó que era doméstica em casa dos Montalvões, eles tiveram minha avó, meu bisavô foi negado e deserdou pelos pais dele por causa disto. Eu não sei quêm são os meus antepassados no lado dos Montalvões e quêm eram os pais do meu bisavô eu não vi nenhuma fotografia dele e nada sobre seu nome, eu quis ter assim um pouca de informação sobre esta família, os Montalvões. Qualquer informação será bem-vinda, obrigado com antecedência.
ResponderEliminarBoa Tarde, represento a Associação Automóvel Vale do Ave. e tenho a impressão (que amanhã irei confirmar)já que verei os documentos da viatura em causa, que estamos a restaurar o Opel B18 de 1931 com a matricula que menciona. Se assim for confirmarei. Deve gostar de saber que ainda está "vivo" o Automóvel do seu visavô.
ResponderEliminarMelhores Cumprimentos
Joaquim Augusto Fernandes da Cunha
A.A.V.A
Cara Eva
ResponderEliminarA família Montalvão é muito grande e com muitos ramos. Se me indicar o nome completo do seu bisavô, posso-lhe adiantar alguns pormenores. Pode escrever-me para o meu e-mail que está indicado perfil.
Um abraço
Joaquim Augusto Fernandes da Cunha
ResponderEliminarQue agradável surpresa. O meu pai vai adorar saner que o automóvel ainda está vivo.
Um abraço