Imagem de um blog virado para o passado |
Quem vier parar a este blog por acaso, entrando aqui às cambalhotas, através de uma pesquisa no Google, pensará que eu sou um homem muito mais virado para o passado que o presente. Mas, em todas as épocas históricas há sempre gente nostálgica do tempo que já passou. O Woody Allen realizou um fime, Midnight in Paris, em que um argumentista americano com pretensões a escritor, visita a capital francesa esperando encontrar qualquer coisa do ambiente frenético dos anos 20, em que Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Jean Cocteau, Picasso e tantos outros animavam a vida cultural da cidade. Numa noite, em que o protagonista bebeu de mais, é transportado como por um passe de mágica para os anos 20, onde conhece todas aquelas personagens fantásticas, que sempre admirou através dos livros e dos filmes. Apaixona-se então por uma rapariga linda, desempenhada por Marion Cotillard, que servia de modelo a Picasso. Porém, a jovem é uma nostálgica da Belle Époque e apenas sonha viver nos finais do século XIX. Há novamente um passe de mágica e o protagonista, na companhia da bela Marion Cotillard viajam novamente no tempo, até à Belle Époque, onde travam conhecimento com Henri de Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin, e Edgar Degas, que sonhavam viver no Renascimento. Enfim, a Marion Cotillard decide ficar no século XIX, o protagonista volta ao tempo presente, o século XXI, envolve-se uma jovem parisiense vendedora de discos antigos e aproveitando a experiência única da sua viagem ao passado e dos conselhos literários de Gertrude Stein publica um romance sobre um homem, proprietário de uma loja de velharias, que é um enorme sucesso.
Além de uma belíssima homenagem a Paris e ao seu passado grandioso como centro das artes e da cultura na Europa, é um filme muito interessante sobre o fascínio pelo passado, que em todas as épocas existiu e que é em si um impulso da criação artística.
Tal como o protagonista de Midnight in Paris, também neste este blog, ao longo de nove anos usei o passado como motivo inspirador, para criar qualquer coisa de muito pessoal, que partilho com uma pequena comunidade de amantes da história, da arte e das coisas antigas.
Muito obrigado a todos os que visitam este blog e deixo-vos com uma cena de Midnight in Paris, quando o protagonista viaja até à Paris dos anos 20 e entra num Cabaret, onde Josephine Baker canta La Conga Blicoti
Uma velharia que não envelheceu o suficiente para ser uma antiguidade ou uma peça de museu |
Além de uma belíssima homenagem a Paris e ao seu passado grandioso como centro das artes e da cultura na Europa, é um filme muito interessante sobre o fascínio pelo passado, que em todas as épocas existiu e que é em si um impulso da criação artística.
Tal como o protagonista de Midnight in Paris, também neste este blog, ao longo de nove anos usei o passado como motivo inspirador, para criar qualquer coisa de muito pessoal, que partilho com uma pequena comunidade de amantes da história, da arte e das coisas antigas.
Muito obrigado a todos os que visitam este blog e deixo-vos com uma cena de Midnight in Paris, quando o protagonista viaja até à Paris dos anos 20 e entra num Cabaret, onde Josephine Baker canta La Conga Blicoti