No dia 30 de Setembro de 2009 iniciei este blog, com um post apresentado uma bonita terrina de faiança do Norte, de que hoje, passados 10 anos, ainda não sei quem é o fabricante. Aliás, comecei o blog na esperança de encontrar alguém do outro lado do monitor, que me ajudasse a esclarecer as minhas dúvidas sobre a faiança portuguesa, que na altura já coleccionava. Na verdade, aconteceu precisamente o contrário e o blog foi uma espécie de motor de arranque para começar a ler sobre faiança e porcelana e a visitar museus com colecções de cerâmica e aprender sobre o assunto por mim próprio. Mas como sou um homem com interesses muito diversificados, rapidamente comecei a escrever sobre história da família, gravura, fotografia, mobiliário, caixas de jóias, embalagens, esculturas, ferragachos, espelhos, azulejos, árvores centenárias e sei lá que mais.
Embora por vezes experimente uma certa dificuldade em arranjar assuntos novos, não há dúvida que esta obrigação de escrever regularmente um blog, exercita a minha criatividade e lá vou tirando da manga mais um tema para um post ou então volto atrás e escrevo sobre a peças que já mostrei e sobre as quais descobri elementos novos. Enfim, acabo por me divertir muito com tudo isto e acrescentar a minha cultura.
Bem sei que os blogs passaram de moda e hoje todos estão no facebook, no Twitter, no Tumblr e sabe Deus aonde mais, mas este formato do blog serve muito bem o meus intuitos, que é a produção de pequenos textos fáceis de ler no momento de pausa do emprego ou ao final do dia, quando já não há paciência para ler grandes testamentos e intercalados. São também textos intercalados com imagens agradáveis de objectos antigos, que pretendem distrair o leitor de um quotidiano agressivo e cinzento.
As lágrimas de uma Santa de Roca |
Correndo o risco de parecer uma Miss Universo a discursar no momento da sua eleição, naquele momento em que chora e sorri ao mesmo, acenado ao público, queria agradecer a atenção dispensada a todos os que me seguem, aqui ou no facebook, aos que comentam ou ainda aqueles, que aqui vem parar aos trambolhões, empurrados por uma pesquisa no Google. Sinto um grande empatia por vós pois partilhamos os mesmos interesses e na medida dos meus conhecimentos da minha escassa arte fotográfica, procurarei sempre escrever textos com alguma qualidade e utilidade, ilustrados por boas imagens.