quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Capelinha perto de Soure



Num dos meus passeios de bicicleta, na estrada entre a Redinha e Soure, numa localidade que julgo chamar-se Casal do Barril, descobri esta bonita capelinha (aliás, o velocípede que aparece a estragar a fotografia é meu). Está abandonada, pois ao lado, construíram uma capela nova, moderna, feia e desengraçada, que as pessoas da terra devem gostar muito. Procurei na Internet informações sobre este templo e nada. A página da Câmara Municipal de Soure é omissa. Segundo informações prestadas por comentadores deste blog capela estará sob invocação de S. Romão e de S. Jorge e anualmente celebram-se festas dedicadas ao segundo Santo e com periodiocidade irregular ao primeiro. Acho a esta capelinha uma graça sem fim. Recorda-me as igrejas da antiga Índia portuguesa, embora não consiga explicar exactamente porquê. Faltam-me conhecimentos de arquitectura indo-portuguesa.
Há pouco tempo voltei a passar por lá e descobri-lhe mais um bonito pormenor. A cruz do topo tem uma meia lua, o símbolo de Nossa Senhora da Conceição. Já não tem o Sino. Na feia igreja que fizeram ao lado, colocaram um desses sinos electrónicos horrendos.

Se houver algum habitante de Soure que souber mais esta igrejinha, agradeço informações

17 comentários:

  1. Caro LuisY
    O cenário idílico que foca,é dos que mais adoro e onde vou frequentemente. A minha terra de adopção onde vivi até aos 20 anos e hoje mantenho 2 casas é um dos concelhos limítrofes nas faldas da serra Sicó.Muitas vezes vou almoçar a restaurantes espalhados pela serra na Senhora da Estrela(Degracias,Alvorge e Redinha).Vejo com agrado a descoberta de novas pessoas por aquelas aldeias espalhadas pelas serranias, escalada e ciclistas. Pior, é passar de carro por entre eles naquelas estradas estreitas. Cada vez mais é procurada por gentes de fora para apreciar raras belezas de tantos contrastes,sobretudo das pedras de calcário esculpidas pela erosão, ali tão à mão, perco-me a procurá-las por entre as aldeias semeadas nas veredas com muros de pedra solta e lapiaz. Muito gostava eu de ir à feira das nozes no S Mateus a Soure. Encantava-me o castelo ao nível do terreno,o primeiro que assim conheci, depois foi o de Torres Novas, habituada a vê-los sempre em cima dos morros.Toda a região tem muita história e uma beleza incomum, muito pela serra, apesar de parte esventrada pela pedreira,longos vales, rebentação do rio Anços na Redinha, vila muito antiga com vestígios romanos e grutas com pinturas rupestres, já em Soure a planura de aluvião.Estudei em Pombal e tinha vários colegas amigos de lá. A minha despedida de solteira foi em Vila Nova de Anços.
    Pena tenho eu, de nada saber da capela do Casal do Barril. De facto é muito bonita. Vale a pena quando lá for novamente tentar falar com alguém da aldeia mais velho e perceber mais sobre a sua origem. Melhor seria se lá conseguir entrar poder observar se o chão é em lages de pedra, um factor que atesta a sua antiguidade. As capelas naquela zona da Beira Litoral datam da época de 1600 ( Guia, Pombal, Alvorge, Ansião) Edentificá-las hoje, é um grande problema porque não resistiram ao tempo e o povo analfabeto foi como pode reconstruindo,os padres, só pensavam nas paroquianas encalhadas,e elas neles,sempre estiveram de fora nestas coisas, apesar de tantos estudos filosóficos nunca se mostraram capazes de preservar este tipo de património. O que indicia, terem negligenciado esta capela lindíssima em prol de uma nova. Sem comentários.Em Ansião vivi de paredes meias com a capela de Sto António. Em pequena lembro-me de estar toda abobadada. A família que tinha a chave e tomava conta das esmolas decidiu arranjar a capela nos anos 60. Hoje é um monumento novo, descaracterizado. Apenas ficou a alvenaria das portas, guaritas e as lages no chão,onde se pode ver a inscrição de 1643 junto à porta da sacristia e o negro da fogueira que os franceses desertores do Buçaco fizeram quando por lá passaram, com inscrições de letras soltas à sua volta.O altar mor em madeira e talha dourada sobre azul foi queimado substituído por um em pedra banalíssimo.O Cristo crucificado parti-lhe um braço teve de vir a Lisboa para ser restaurado. A minha prima Júlia ofereceu-me a caixa de madeira das esmolas, velhíssima, que tenho no meu oratório.
    A sua hipótese da semelhança com as da antiga Índia pode ter consistência. Sempre fomos um povo de emigração, com o sentido de voltar e mostrar a riqueza adquirida. O que faziam eram tal como hoje cópias das casas onde tinham vivido.De Pombal até Leiria,ainda de forte emigração pode observar casas com telhados super inclinados típicos de neve e outras aberrações descontextualizadas na arquitectura da região. Mas não é o caso da capela, quem a mandou erigir tinha gosto refinado.A julgar pela foto tem telheiro também característico na região nas capelas que foquei, excepção à minha de Sto António. Seria por certo um amante da traça tradicional usando o tom ocre na bordadura típico da Beira Litoral , em decadência e tão perseverante ainda hoje na Beira Baixa em Constância.
    Sei que me alonguei. Mas que dizer se me tocou num dos sítios da minha predilecção!
    Bem haja
    Um abraço

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  2. Pois, e o pequeno alpendre que em parte se pode adivinhar na foto, do lado direito? Um elemento fantástico se estivesse bem conservado. Tenho uma fixação por estes espaços de transição, que podem ser os alpendres, os átrios, as galilés e a espantosa entrada lateral coberta, à laia de cibório, da Igreja Matriz de Redinha.
    Um alpendre, com uma escala diferente, e aqui, e de forma espantosa, rodeando completamente o espaço religioso, mas igualmente interessante como espaço intermédio de ligação entre o religioso e o profano, é o que se pode observar num outro edifício religioso de finais do século XVII, que até nem está muito afastado desta capela: a Ermida de N. Sra. da Guia (teremos que a visitar!).
    Mas voltando a esta capelinha, ela está paredes meias com o cemitério, mas, por certo, este veio depois, datando possivelmente do terceiro quartel do século XIX.
    Quanto à ascendência oriental deste tipo de arquitectura, infelizmente, não tenho igualmente conhecimentos suficientes, nem deste templo em particular nem das igrejas que construímos um pouco por todo o oriente, a não ser as mais famosas (que se encontram em fotos na maioria dos livros de arte da especialidade), provenientes de Goa, que, inicialmente estiveram estruturalmente, mais próximo da arquitectura maneirista, ligada aos jesuitas, sobre a qual, posteriormente, se dispuseram elementos de origem oriental. Claro que, com a ascendência do barroco, este panorama vai sofrer uma alteração dramática, passando esta arquitectura além-mar a ter uma vida própria, sobretudo no Brasil.
    Esta pequena capela também me fez lembrar alguma da arquitectura que vi nas cidades históricas de Minas Gerais.
    Mas, para ajudar, talvez sejam interessantes as palestras agendadas até Maio, na Fundação Oriente, e coordenadas por Paulo Varela Gomes que aborda estes aspectos da arte indo-portuguesa: “Arquitectura e arte indo-portuguesas. O nome e as coisas”.
    E agora para a Isabel, fiquei assim a saber que partilhamos mais do que pensava, pois afinal possuo casa próximo das nascentes do Anços. Sem saber temos a coincidência de partilharmos espaços ... interessante!
    Manel

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  3. Realmente, a tua bicicleta é um elemento espúrio (hehehe), mas se fosse só este ... este, felizmente, pode ser facilmente removido!
    Manel

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  4. Para o seu amigo Manel
    Mais uma vez obrigada pelas palavras de conforto.
    De facto agradeço ao meu lado místico,quando acedi comentar pela primeira vez este blog, algo me inspirou nele, a cumplicidade e coincidências que aos poucos tomaram consistência e são hoje reais.
    Tanto que por lá gosto de vadear e sonhar.
    Foi a serra de Sicó a minha primeira vez!

    Pois!

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  5. Cara Isabel.

    Não se alongou nada. Todos nos emocionamos quando falamos das nossas raízes, da terra a que estamos ligados.

    A capelinha está fechada e só se consegue espreitar pelo postigo ao lado da porta. Vê-se mal, mas o suficiente para perceber que lhe tiraram todo o recheio e o transferiram para o aborto arquitectónico, que lhe fizeram ao lado. Tentarei reparar no chão da próxima vez fizer o meu passeio de bicicleta entre Estada de Anços a Soure

    Também gosto desta região, que o meu amigo Manel me fez descobrir embora a arquitectura tradicional esteja muito estragada. Gosto particularmente de Soure, ainda com um casco antigo bonito, que parece ter tido a sorte de ter escapado ao enorme e destrutivo bombardeamento aéreo que Pombal sofreu nos anos 70…

    Também gosto da natureza, particularmente das serras, que ainda conseguiram escapar à eucaliptização selvagem e das milhares de oliveiras que há por todo lado abandonadas.

    Voltaremos ao assunto

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  6. Comentários desfavoráveis a um edifício moderno não são muito correctos do ponto de vista patrimonial, pois imagine só o que terão pensado as pessoas do séc. XVI ou XVII ao verem aquela capela de que falou tão bem ...

    Certamente teriam preferido um "talamanco" românico ?????!!!!! em vez de uma capela tão ao gosto "moderno" da altura!

    Podemos não gostar ... mas nunca devemos depreciar as coisas que fazem parte do património e da história das nossa localidades só porque as achamos menos "bonitas"!!!

    Ter mais de 100 anos não um selo de qualidade ...

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  7. Caro Rui Mendes

    Naturalmente o seu ponto de vista é válido. As construções religiosas do século XVIII chocaram certamente os contemporâneos, que preferiam provavelmente as igrejas românicas ou góticas. Enfim, há sempre uma parte da humanidade que reage mal à inovação e outra aplaude o progresso e essa luta é sempre um estudo fascinante para a História.

    Mas…este é um blog pessoal onde exponho opiniões próprias e o meu objectivo não é estar de acordo com a maioria, que acha que o passado e o património arquitectónico não interessam para nada e querem é um país moderno, cheio de prédios altos, com belos e potentes automóveis estacionados à porta.

    No passado, mais exactamente antes da Revolução Francesa, a arquitectura religiosa era encomendada por bispos, abades, cardeais e outros dignitários da igreja, que provinham da nobreza, tinham cultura e gosto e contratavam os melhores artistas e arquitectos da época.

    O que vemos em Soure, ao lado desta capelinha, é uma construção feita por um jeitoso qualquer, um Sr. Silva qualquer, cuja qualidade ordinária do produto final choca logo à primeira vista.

    Por último, a conservação do património arquitectónico é coisa antiga. Os Papas do renascimento ordenaram os primeiros levantamentos dos monumentos da Roma antiga e foi graças ao seu bom senso e gosto, que ainda hoje podemos admirar o Coliseu ou o Panteão romano.

    Por último, Caro Rui Mendes, não me diga que estava à espera que num blog de velharias eu admirasse monos, como aquele, que fizeram ao lado desta capelinha em Soure?

    Abraços

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  8. Também eu sou oriunda dessa aldeia, na qual vivi 27 anos. ao ler esta página, cheguei à conclusão que pouco sei sobre esta capela apesar de passar por ela todos os dias quando me deslocava para a escola primária. Não tenho a certeza do ano da sua construção mas na capela nova( também eu concordo com a descrição que dela efectuou ), existem livros datados do século XVII ou XVIII, não tenho a certeza da data, que falam da história da aldeia e capela. Há uns anos, uma habitante com formação em restauro, juntamente com alguns jovens, tentou convencer aqueles que se encontravam à frente da comissão da capela em efectuar o seu restauro mas sem sorte, pois tudo custa dinheiro e o "barrismo" não existe naquela localidade. O seu interior é bonito apesar de bastante degradado. Mas estamos a falar de um lugar pequeno, e como todos os lugares pequenos, as coisas com valor vão acabando por ser deixadas à sua sorte...
    Mas muito me agrada que aqueles que nada tem a ver com a aldeia, lhe dêem valor...

    Bem haja...

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  9. Caros e nobres senhores muito me alegra que esta capelinha tenha sido comentada vos digo estou fora deste lugar há 33 anos onde nasci e vivi 22 anos e pela primeira vez li algo relativo a este bendito pedaço de terra acreditem estou muito feliz em saber que esta capelinha ainda está de pé pois infelizmente esses politicos daí são iguais aos do resto do nosso planeta não fazem nada em lugares pobres são uns infelizes.RJ 20/03/2010

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  10. Caro CC e Anónimo

    Obrigado pelos vossos comentário, que me deixaram muito contente

    A Capelinha tem umas linhas muito simples, harmoniosas e é um pequeno monumento cheio de equilíbrio, que os naturais da terra devem-se orgulhar e defender da destruição ou de modernizações de mau gosto.

    Os livros antigos que lá se encontram serão talvez os missais, ou os antigos registos de paroquiais (baptismo, morte e casamento) ou o livro das visitações, onde se anotavam as obras da igreja?

    Já agora pedia-vos para me confirmarem quem é o santo padroeiro da capela? S. Jorge?

    Se souberem de alguma lenda sobre a capelinha, escrevam-me luis.montalvao@gpeari.pt

    Pela minha parte vou escrever para a Câmara de Soure a pedir informações sobre esta capelinha, que faz as minhas delícias

    Abraços

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  11. Essa capela representa S.Jorge e S.Romão, anualmente celebram-se as festas de s.jorge e muito raramente as de s.romão

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  12. Nobre amigo:
    qualquer informação que queira acerca desta capelinha, procure com os moradores quem são os atuais capelões ou seja; um tipo de moradores responsaveis pela manutenção e organizadores das festas anuais dedicadas a este bendito santo, existem registros de várias gerações em poder destes capelões... A Camera de Soure nunca se interessou por este pedaço por ele ser pobre, como já afirmei anteriormente o politico é igual em todo o globo terrestre logo devo informa-lo que perderá seu tempo indo a esta camera eles nem sabem onde fica o Casal do Barril a menos em época de eleições atrás de votos... Ora faça-me um favor!!! caso queira alguma informação detalhada por favor procure as pessoas que lhe indiquei neste inicio.
    Fica aqui o agradecimento mais uma vez por ter divulgado este pedacinho de terra que muito me orgulha e que S.Jorge o protega assim como a todos os moradores sucesso e parabens Nobre e caro Amigo RJ. 03 de Abril de 2010

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  13. Caro Luís

    É muito fácil falar mal dos politicos locais mas aqueles que deveriam zelar pelo seu património, não o fazem.
    Esta capela não possui qualquer comissão, e quando a possuiu, servia apenas para uma coisa: fazer ver ao inglês como se costuma dizer.
    A única coisa que fazia era agradar ao páraco local, sr.José Cunha, esquecendo-se que o que contava era a aldeia e os seus habitantes.
    Pois é, caro amigo, a minha tristeza é muita, pois vivi nesta aldeia durante vários anos e poucas foram as vezes que alguém fez alguma coisa por ela.
    À que salientar alguns jovens que tentaram dinamizar e dar vida a este lugar ( Isa, Tiago, Liliana, Edgar, Maria João...), mas as coisas nunca foram fáceis...

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  14. Meus caros,
    Foi por acaso,que despertei com o titulo "capelinha perto de Soure".Fique maravilhado, porque hoje pude lêr notícias sobre a minha terra,"Casal do Barril".Lá nasci há mais de sessenta anos e de lá parti há 48 anos.Não tenho conhecimentos para discutir o estilo arquitectónico nem a origem de inspiração, mas aos meus olhos é de facto uma obra BELA.Nas minhas distanciadas passagens que por lá faço,fiz alguns reparos e comentários, se com o dinheiro gasto na nova capela, não seria mais proveitoso fazer a reconstrução da que já existia... mas estas coisas são fruto dos novos tempos...Parabens ao Luís pelo gosto e curiosidade demonstrada.
    Ao anónimo que parece desiludido, tém por ventura alguma razão, mas se por lá reside, porque não formar uma força dinamizadora?
    Aos jovens que tentaram dinamizar, porque deistiram? Também sei por experiência própria que não é fácil...e já agora nestas coisas nunca se esqueçam,que é sempre bom chamar o Pároco,não só para agradar, mas...Procurarei mais notícias e por certo voltarei ao contacto e se conseguir com outras informações.
    Um abraço aos barrilenses.

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  15. Caro anónimo

    O Casal do Barril possui uma pequena jóia arquitectónica, que é esta capelinha e está abandonada e votada ao desprezo. É o único monumento da terra e merecia uma pintura e um arranjo que lhe respeitassem a traça.

    Abraços

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  16. Casal do Barril inaugurou obras de requalificação da capela e cemitério
    6 de Março 2018

    As obras de restauro e requalificação da capela e do cemitério de Casal do Barril, no concelho de Soure, foram inauguradas no passado domingo (4), pelo presidente da autarquia, Mário Jorge Nunes, o presidente da Junta de Freguesia, Santos Mota, e o padre José da Cunha Ferreira. O investimento só foi possível devido ao “grande empenho da população” local, que contou igualmente com “o contributo do Município de Soure”.

    “Na Capela foi recuperado o altar típico de século XVI e a tela do século XVIII”, refere uma nota da autarquia, adiantando que “também o arco, em perfeita harmonia com o modelo clássico, foi restaurado”. “Destaque ainda para as singelas mas bonitas colunas que suportam a tela e para o retábulo”, bem como o chão, as paredes e a fachada que foram igualmente alvo de intervenção, sob acompanhamento do arquitecto Rui Fernandes.

    A inauguração das obras de restauro e requalificação da capela e do cemitério do Casal do Barril representa a realização de “um sonho com mais de 40 anos por parte da comunidade”. Após o descerramento da placa alusiva ao momento, Mário Jorge Nunes mostrou-se “orgulhoso do empenho da comunidade local na realização da obra” e afirmou a “disponibilidade da autarquia para contribuir em todos os projectos que visem a melhoria da qualidade de vida das populações”.

    “Esta entrada do concelho de Soure fica assim sobejamente valorizada com a referida requalificação”, concluiu a autarquia.

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    1. Caro Anónimo(a)

      Muito obrigado pelo seu post, anunciando uma boa notícia.

      Fico muito contente por saber que a capelinha foi recuperada.

      É uma arquitectura simples, mas muito elegante, que bem merecia ser recuperada. O Concelho de Soure fica sem dúvida mais enriquecido com este monumento valorizado.

      Ainda bem que há histórias com um final feliz

      Um abraço

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