Nos últimos quarenta e cinco anos, nós os portugueses passámos como que uma esponja na nossa tradição azulejar de séculos e enchemos as nossas casas de banhos com azulejos hediondos, transformando aqueles espaços em divisões banais e tristes.
Comentador habitual deste blog, o meu amigo Manuel resolveu contrariar essa tendência e encomendar azulejos de fabrico artesanal, em verde e branco para o wc da sua casa alentejana. Os primeiros azulejos foram executados pela Cristina Pina e e destinaram-se à zona do duche e passados uns cinco anos, o Manel mandou fazer mais azulejos iguais, desta vez à Isabel Colher, que muita gente conhece através do seu blog, o Tardoz .
Comentador habitual deste blog, o meu amigo Manuel resolveu contrariar essa tendência e encomendar azulejos de fabrico artesanal, em verde e branco para o wc da sua casa alentejana. Os primeiros azulejos foram executados pela Cristina Pina e e destinaram-se à zona do duche e passados uns cinco anos, o Manel mandou fazer mais azulejos iguais, desta vez à Isabel Colher, que muita gente conhece através do seu blog, o Tardoz .
Os problemas de salitre visíveis na casa de banho do Manel |
Mas a colocação dos azulejos não foi apenas uma questão estética. Como a casa do Manel é antiga o reboco estava-se a esfarelar aos poucos, provavelmente porque areia usada para fazer a argamassa tinha sal a mais. Assim, os azulejos resolveram o problema do salitre, isolaram melhor a divisão e emprestaram uma graça especial a este espaço cheio de coisas curiosas, um bidé recuperado de um contentor do lixo perto da minha casa, toalheiros de faiança da Fábrica de Louça de Sacavém, um espelho em mármore dos anos vinte ou trinta, um lavatório antigo e muitas máscaras africanas que vieram nos caixotes de madeira dos retornados e acabaram desprezadas no chão das feiras de velharias.
Toda esta decoração foi rematada com um azulejo solto, que a Isabel Colher ofereceu ao Manel, decorado com a esfera armilar, réplica de um dos azulejos do Palácio Nacional de Sintra, colocado de forma insólita junto ao bidé, para dar uma nota histórica de humor.
Azulejos do Palácio Nacional de Sintra. Foto Wikipédia |
Se nós os portugueses temos uma tradição tão rica em azulejos, porque não reutiliza-la nos espaços onde nos movemos quotidianamente?
Olá Luis,
ResponderEliminarNão é para comentar o post mas apenas para lhe deixar um abraço de parabéns.
João
Muito obrigado, João!!!!!!
ResponderEliminarOlá Luís,
ResponderEliminarAdorei essa adaptação no lavatório antigo. O Luís e o "Manel" têm muito bom gosto! Quando ganhar o Euromilhões e comprar uma casa antiga, convido-vos para me ajudarem na decoração.
Obrigada por nos ensinar tanta coisa. Estou sempre ansiosa à espera do seu próximo post.
Beijos para os dois desta admiradora e seguidora,
Marisa Carvalho
Blogue: Ancestralpampilhosense
Cara Marisa Carvalho
EliminarMuito obrigado pelo comentário tão simpático. Também não é preciso o ganhar Euromilhões para fazer decorações imaginativas. Nesta casa de banho, os azulejos é que foram mais caros. O lavabo foi comprado por quase nada, o bidé veio do lixo, os toalheiros e as máscaras vieram de feiras de velharias. Portanto aqui não há sanitários de luxo, nem banheiras de hidromassagem com muitos botões.
Mas qual comprar a tal casa no campo, o "pied-à-terre", como dizem os franceses teremos muito gosto em dar uns palpites.
Um abraço
Este post ficou muito bonito.
ResponderEliminarTodos os toalheiros, cabide, suporte de sabonetes no duche e no lavatório, inclusive o próprio lampadário, são todos da Sacavém, identificados com marca dos anos 20/30, e custaram uma quantia irrisória numa feira de velharias, o lavatório não sei de onde é, pois não está marcado, mas suponho que seja também da Sacavém, pois fabricaram este tipo de modelo.
Tive de recuperar os ferros do lavatório, que estavam ferrugentos e pintados de um branco manhoso.
O que foi mais oneroso foram as torneiras, que, essas sim, foram caras, e a sanita, que me custou "os olhos da cara", como soe dizer-se, que fiz questão que fosse do mesmo modelo do bidé, apanhado do lixo em frente à tua casa, como bem referes.
O espelho é, segundo me foi afirmado, em mármore branco de Carrara (não sei se é verdade, pois não seria a primeira vez que mármore branco desta zona de Borba/Estremoz/Bencatel vai para Itália, em bruto, ao preço da uva mijona, e regressa, trabalhado, ao preço do ouro, com marca de proveniência como sendo de Carrara).
Este espelho veio de uma grande casa de Montemor-o-Novo, pertence a uma antiga família marialva, dedicada à lide do toureio. Apesar de todos estes pergaminhos teve um preço módico e comportável para uma bolsa pouco recheada, como a minha, pois a antiquária que o tinha, faz o favor de ser minha amiga, e isso fez toda a diferença.
Das dezenas de máscaras aludem ao meu passado africano, só duas delas vieram de Moçambique com os meus pais; todas as outras foram compradas a preços irrisórios nas bancas das feiras. Uma ou outra (poucas) são de muito boa manufatura, e originais, mas, como em Portugal, pouco ou nada se conhece de arte africana, é possível adquiri-las por quase nada.
Foram no entanto os azulejos que vieram dar unidade a todo este conjunto díspar de coisas. Sem eles seria uma coisa para cada canto.
Agradeço muito à Cristina Pina que me fez os primeiros azulejos, da zona do duche, há 4 anos, e estes últimos, que rodeiam o espaço a toda a volta, feitos artesanalmente, agora pela Isabel Colher (do blog "Tardoz"), que teve não só a paciência para os fazer, como a exigência de qualidade, para que ficassem iguais aos outros que já existiam, e ao mesmo tempo, possuíssem este ar rústico de que tanto gosto.
Manel
Manel
EliminarA tua casa de banho que já era um espaço engraçado ficou perfeita com esta azulejaria. As máscaras africanas dão-lhe o cunho mais pessoal.
O facto de os portugueses não ligarem nada à arte africana tem que se lhe diga. Talvez as pessoas se desfaçam desses objectos na primeira ocasião, porque lhes traz à memória, a descolonização feita à pressa, o dinheiro angolano ou moçambicano, que não valia nada na metrópole, os caixotes empilhados em Belém e as casas que ficaram para trás e toda uma série de lembranças tristes. E no entanto algumas daas máscaras que tens emanam uma força primitiva e poderosa, a que ninguém consegue ficar insensível.
Abraço
Muito bonito. E gostei sobretudo daquele detalhe do azulejo com a esfera armilar.
ResponderEliminar:)
Luisa
EliminarObrigado. O azulejo com a esfera armilar no meio do conjunto verde e branco pretende reproduzir o efeito que encontramos em azulejaria de antigas Igrejas e palácios, em que que num painel foi colocado um ou mais azulejos de outra época, mais antiga ou mais moderna, para fazer um "remendo". Por vezes esse efeito é tão interessante, que se torna um ponto principal interesse do painel. No fundo, andamos sempre aqui a tentar reproduzir, os efeitos do "tempo, esse grande escultor".
Um abraço
Luís,
ResponderEliminarSigo o seu blog há muito tempo. E já trocámos alguns comentários a propósito do solar de Outeiro Seco. Também eu tenho raízes transmontanas onde mantemos ainda alguns terrenos, na zona de Carrazeda de Ansiães. A minha maior pena é não ter (ainda) uma casa antiga, uma vez que a casa herdada dos meus bisavós pelo meu avô, vernacular e pobrezinha, foi modernizada com muito mau gosto nos anos 80, não faltando os alumínios e o aumento em altura, com tantas outras da aldeia.
Um abraço
Caro JSantos
EliminarObrigado pelo seu comentário. Conheci Carrazeda de Ansiães há muitos anos. Lembro-me de ter almoçado lá estupendamente, numa pensão, mas o que mais me impressionou foi a antiga povoação de Ansiães, com uma igreja românica quase intacta. Era um sítio fabuloso, que bem merecia ser mais conhecido do turismo.
Parece que quase toda a gente em Portugal modernizou com mau gosto as antigas casa. Foi uma tendência geral do País todo à qual escaparam apenas as províncias do Alentejo e Açores.
Até bem pouco tempo era do senso comum que não se devia comprar ou investir numa casa velha. Os pais desaconselhavam os filhos em comprar casas antigas. O ideal era sempre comprar um apartamento ou uma moradia a estrear. E quando se tinha o azar de ter uma casa antiga, tentava-se fazer obras para ela parecer moderna.
Temo estar a parecer sentencioso, mas era o que antigamente se dizia e fazia. Essas modernizações das casas vernáculas e não só, que desfiguram o País de Norte a Sul corresponderam a uma mentalidade instituída.
E no entanto nestas casas de arquitectura vernacular, basta muitas vezes lavar-lhes a cara, que foi o que este meu amigo Manel fez nesta sua casa Alentejana. Manteve toda a estrutura antiga, as paredes grossas, os tectos altos e as janelas pequenas para proteger a casa dos calores infernais alentejanos. A modernização da casa passou pela instalação de uma casa de banho, alteração do esquema de circulação da casa e vidros duplos e um arranjo no telhado.
Um abraço
A aldeia do meu avô - Pombal de Ansiães - ainda não será das piores. Tem um aglomerado de casas junto ao rio Tua com umas caldas, tudo completamente abandonado, com bastante interesse - São Lourenço - se pretender pesquisar.
EliminarO problema, em muitos casos, é que não se consegue comprar porque ou se pedem preços exorbitantes ou os proprietários não querem vender a ruína que era do avozinho.
Quanto à casa de banho do seu amigo Manel, que me falhou no anterior comentário, ficou muito bonita. Adoro este esquema de azulejos em esquina com duas cores (tradicionalmente o verde, o vermelho sangue, o azul cobalto e o preto sempre a contrastar com o branco).
Quanto a Carrazeda e à Igreja, deve referir-se à Igreja de São Salvador do Mundo, junto ao Castelo, aliás, vila até ao Século XVIII, de onde se deslocou para a actual localização. Engraçado que Carrazeda - sede de concelho - tem bem menos interesse que muitas das aldeias...
Um abraço
Jsantos
EliminarA antiga azulejaria portuguesa é sempre uma boa fonte de inspiração para qualquer remodelação.
A antiga vila de Ansiães com a sua Igreja de S. Salvador do Mundo foi das coisas mais impressionantes que vi em Portugal. Se bem explorada arqueologicamente, poderia ser um museu do que foi uma vila portuguesa do antigo regime. Tenho a ideia de quando fui lá há cerca de uns 25 anos, eu e a minha ex-mulher eramos os únicos visitantes.
Nos últimos 40 ou 50, a população abandonou o interior e fixou-se toda nesta faixa litoral que vai entre Setúbal e Braga, passando pelo Porto e Lisboa. Pessoalmente sinto sempre a nostalgia de regressar ao Norte, mas enfim é em Lisboa que tenho emprego, filhos e onde comprei casa.
Um abraço
É verdade Luís!
EliminarA minha família materna era toda do interior (Lamego/ Régua e Carrazeda de Ansiães) e não ficou praticamente ninguém por lá. Ás vezes imagino, divago talvez, com uma repovoação, mas penso que muito dificilmente isso acontecerá!
As aldeias, outrora populosas e cheias de alma, hoje estão completamente esvaziadas. Isto para não falar de vilas como Alfândega da Fé e outras, onde passei no verão passado.
Um abraço.
João
Caro J Santos
EliminarInfelizmente a tendência de esvaziamento do interior só aumenta. O último governo deu o golpe de misericórdia com o encerramento de escolas, tribunais e delegações regionais, governos civis e por aí fora. Cada vez há menos empregos nestas terras, os novos partem e restam os velhos. Estou convencido de que daqui a 30 anos, um terço das aldeias portuguesas desaparecerão do mapa e depois vai ser um berreiro na comunicação social queixando-se que há muitos incêndios.
Peço-lhe desculpa pelo meu pessimismo.
Um abraço
Caro Luís,
EliminarCom muita tristeza acredito que tal possa ser a realidade. Trata-se, efectivamente, de um ciclo vicioso, menos gente, menos serviços, menos emprego, menos gente...
E infelizmente nem o turismo, por si só, consegue recuperar uma situação destas.
Seria bom que estivéssemos errados.
JSantos
EliminarTalvez o turismo seja a única possibilidade de sobrevivência económica, sobretudo para as regiões que souberam conservar o seu património natural ou cujas cidades, vilas e aldeias não estejam ainda todas destruídas. Porque enfim, ninguém viaja para ver Brandoas ou Reboleiras.
As praias fluviais poderão ser uma alternativa mais económica e mais tranquila do que as estações balneares na costa, que estão saturadas.
Em todo o caso, eu não sou um homem empreendedor, capaz de desenvolver projectos, que possam de alguma forma alterar a situação de uma dessas terras do interior.
Um abraço
Efectivamente o empreendedorismo é um conceito muito em voga mas bem complicado de implementar!
EliminarUm abraço
João Cardoso dos Santos
Soa repetitivo eu dizer agora, após tanta gente, o quanto ficou lindo e perfeitamente harmonioso este banheiro (me permitam, sou brasuca)! Eu já o conhecia na versão anterior ao arremate com os azulejos da querida amiga e talentosa artista Isabel Colher, e agora fiquei com gana de revê-lo neste seu novo e glorioso estado! (eu me auto-convidando... hehehe). Está digno de um palacete!
ResponderEliminarE também preciso elogiar as fotos e o texto da postagem, sempre "classe A" como todo o seu blog, Luis. É sempre um prazer enorme voltar aqui e ler suas postagens, para ver material de primeira qualidade, e matar um poquinho a saudade dos amigos, pois quando leio seus textos, até ouço sua voz, vejo em minha mente os gestos e expressões faciais.
abraços saudosos!
Fábio
EliminarMuito obrigado pelas tuas palavras.
Desta vez os azulejos foram colocados por profissionais, uns romenos que o Manel contratou.
Por coincidência, este fim-de-semana o Manel conversou comigo sobre a sua intenção de te convidar para um fim-de-semana do Alentejo, onde poderás ver esta e outras obras na sua casa. A ideia é também levar-te a visitar o Museu Regional de Beja, que é uma espécie de capela Sistina do azulejo português. A visita ao Museu Regional de Beja vale por não-sei-quantos workshops de azulejaria e o bilhete custa à volta de uns cinco euros.
Um abraço
Olá Luis!
EliminarVou adorar isso tudo! quero sim ir rever a casa do Alentejo, e conhecer o Museu Regional de Beja. Fiquei rindo muito quando vc diz "vale por não-sei-quantos workshops de azulejaria", pois estes dias vi um workshop de 2h sobre azulejos de fachada, que acontecerá em Lxb, em que a pessoa anuncia até "pesquisar recentes no Brasil", e eu fiquei "uuhn... de quem serão estas "pesquisas recentes", que custa € 50!
abraços!
Não sei, talvez essas pesquisas recentes no Brasil queiram dizer que o Senhor consultou o teu blog...
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarLuís
ResponderEliminarFico fascinada com cada compartimento que mostra da casa do Manel. Consegue aquilo que eu acho muito difícil e raramente vejo, que é a tal harmonia na conjugação das peças que, por mais díspares que sejam, não deixam perder nunca a noção de casa, uma casa com alma do dono. As máscaras africanas na parede são inesperadas, mas resultaram na perfeição.A localização do azulejo com a esfera armilar é a ideal. Nem relegado para o rodapé, nem demasiado evidente.Perfect! :) Resta-me dar os parabéns ao Manel. Conceber um espaço assim, não é para qualquer um. Aliás, pelas palavras do Manel percebe-se a muita dedicação e pesquisa para conseguir este resultado final. Para o Luís um grande abraço por este post. Gostei muito.
Bjs
Maria Paula
EliminarObrigado pelo seu comentário. Também aprecio muito esta inusitada mistura de azulejaria portuguesa verde e branca com as máscaras africanas. Tenho acompanhado a evolução desta casa desde o início e embora haja um certo planeamento ( O Manel tem formação em arquitectura), a decoração vai também evoluindo gradualmente ao sabor da necessidade de encaixar as velharias que vai comprando. Embora nem sempre o Manel e eu coincidamos nos gostos, partilhamos o mesmo prazer pelo factor surpresa e quando vi este azulejo da esfera armilar, insisti logo com ele para que mandasse pôr no casa de banho. A disposição junto ao bidé foi já ideia dele e resultou perfeitamente.
Um abraço
Quero agradecer os comentários generosos em relação ao que foi aqui conseguido, e as palavras tão simpáticas da Maria Paula.
EliminarAs coisas por vezes não são planeadas, crescem organicamente e acabam por tomar direções que nem mesmo eu estou à espera. As ideias passam a ter vida própria e, se elas me agradam, deixo que comandem o caminho a seguir.
Manel
Cheguei atrasada, já tudo foi dito sobre esta bela casa de banho. Mas como a conheço, não posso deixar de dizer como adorei revê-la aqui e como me fez recordar outras divisões e recantos da bela casa alentejana do Manel. O gosto impera ali e é uma habitação que me faz sempre lembrar o ditado sobre a casa do mouro - por fora é barro e por dentro é ouro!!!!Pelo menos preciosidades, objetos bonitos e cheios de história, tem muitos!!!!
ResponderEliminarAbraços para os meus dois queridos amigos!
Maria Clara
EliminarGostei muito de conhecer esse ditado "A casa do mouro - por fora é barro e por dentro é ouro!!!!"
Esse ditado faz todo o sentido, pois a arquitectura das casas ricas romanas ou mouriscas era sempre muito simples por fora. As casas viravam-se para dentro e o luxo não era exibido para fora.
Esta casa de banho também uma bom exemplo da reciclagem de materiais.
Bjos e obrigado
Quero agradecer-lhe o simpático comentário Maria Andrade. Digamos que tentei recriar um estilo rústico, ou pelo menos foi por aí que comecei.
ResponderEliminarNão o consegui na totalidade, pois aquilo que tinha nem sempre se enquadrou, mas era o meu intento inicial. Pelo menos é uma casa que, procuro, seja bem portuguesa.
Não quis um chalet suíço, torres de "Chambord" ou arcarias de "Chenonceau", muito menos uma colunata de plantação da Louisiana. Basta uma velha e pequena casa rural alentejana com tetos de madeira, muros de pedra de xisto, pavimento de terracota, janelas pequenas e um jardinzeco para se tomar o aperitivo de final da tarde.
Mas, e de igual forma, gosto imenso das suas peças, que são fantásticas. Espero que agora, com mais espaço, tenha colocado em exposição aquela quantidade de peças que tinha em reserva, e que fizeram as minhas delícias. Merecem-no!
Espero que esteja a ter um bom tempo estival.
Abraços para ambos
Manel
Obrigada, Manel!
ResponderEliminarEm termos de velharias, parei por completo! Estou numa outra fase, os entusiasmos vão mudando e agora limito-me a conservar o que tenho, por enquanto, e nada de novas aquisições...
Voltando à sua casa, se fosse um Chennonceau ou um Chambord certamentamente não me teria encantado tanto. Gosto das coisas usufruíveis no dia a dia, mais à nossa medida, com objetos bem selecionados ao longo de anos...
Abraços nossos
Olá Luis, boa noite!
ResponderEliminarEu bem que gosto de casas antigas; podem até ser velhas, mas bem cuidadas, sobem ao posto de antigas. As velhas, são as descuidadas. Mas olhe, eu gosto de casas velhas, mesmo as descuidadas, para cuidar. Gosto de tantas coisas velhas...
Uma casa de banho espaçosa e com objetos bem aproveitados e, pelo que entendi, não teve preço alto. Muito bem!