segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Motivo Metz

Herdei este prato da minha avó Mimi. Talvez tenha vindo de Outeiro Seco. Não sei ao certo. O motivo também é relativamente vulgar. Mas tenho uma estima grande por ele. Julgo que deve ser porque a cor me recorda as fotografias antigas.

Está marcado como era hábito na Fábrica de Sacavém e segundo o Dicionário de marcas de faiança/ Filomena Simas, Sónia Isidro. – Lisboa: Estar Editora, 1996 deverá ser do ano de 1885.


Este motivo que se designa por Metz, a julgar pela informação contida no catálogo 150 anos, 150 peças: fábrica de Loiça de Sacavém. Câmara Municipal de Loures, 2006, terá sido fabricado entre 1885 até 1894.



Contudo, a Marília, muito gentilmente enviou-me uma azeitoneira Metz, com uma marca estampada datada entre 1863-1870, conforme se pode ler no índice de marcas, na página 281, do catálogo Porta aberta às memórias, editado pelo mesmo Museu. Portanto, a produção do motivo Metz começou algures entre os anos de 1863-1870
.



Segundo o catálogo, Primeiras peças da produção da fábrica de Louça de Sacavém: o papel do coleccionador, Câmara Municipal de Loures, 2003, e a partir do qual foram feitas as reproduções abaixo colocadas, terá sido fabricado em 3 cores distintas:

1- Anil:

2- Verde:


3- Castanho. Como o meu prato e esta bela terrina com concha, que infelizmente não me pertence

Porquê Metz

Sempre me interroguei sobre a escolha do nome para este motivo decorativo. Metz é a capital da província francesa da Lorena, uma região muito rica, que se celebrizou na história por ter andado a saltar de mãos entre a França e a Alemanha. Tornou-se francesa no tempo de Luís XIV, depois do Tratado de Westfália em 1648. Entre 1870 e 1918 foi alemã e voltou à França no período de 1918-1940. Ocupada pela Alemanha entre 1940-1944, regressou à soberania francesa definitivamente em 1944.
No período em que o motivo em causa se começou a produzir, Metz era uma cidade que estava nos cabeçalhos dos jornais. Em 1861, tinha acolhido uma exposição universal e em 1870, o cerco da cidade foi um dos pontos altos da devastadora guerra franco-prussiana. Masw também nesta época, Metz já era célebre pelos bordados que se faziam na região, nomeadamente, o Point de Lunéville e a Broderie perlée. Talvez tenha sido essa arte, que inspirou os fabricantes de Sacavém a conceberem este motivo.

Outras fábricas que produziram METZ
Já depois de ter colocado este post, a Marília, que anda sempre bem informada, descobriu que Sacavém não foi a única casa a produzir este motivo. Com efeito, a Fábrica Constância em Lisboa (fundada em 1836 e ainda hoje existente) produziu também este motivo, o que só vem provar que a faiança portuguesa é uma eterna surpresa e que muito pouco está estudado. A Maria Andrade notou e muito bem uma pequena diferença entre o motivo desta fábrica e o de Sacavém. No prato da Fábrica Constância há uns rostos femininos na bordadura,em vez dos florões do motivo da Fábrica de Sacavém.

No Dicionário de Marcas de Faiança e porcelana portuguesas/ Flomena Simas e Sónia Isidro. Lisboa: Estar Editora, 1996 esta marca consta com o nº 395 e será do primeiro quartel do Século XIX, o que é uma gralha, conforme a própria autora deixou aqui expresso em comentário. Será antes do último quartel do Século XIX. Consultei a Cerâmica portuguesa do José Queiroz, ed. de 1987 e confirmei que a marca foi usada pela Fábrica Contância entre 1885 a 1896

25 comentários:

  1. Luís
    Então,caso estranho seria não o reconhecer?
    Exposto na parede,resplandece à luz ténue e doce do candeeiro sob a mesinha,luz que se esgueira do lindo abat-jur dos anos 20, numa de lembrar, que tal dançar um tango?
    Também eu, só gosto desta cor. Piada não a associei no imediato às fotografias antigas.Tenho um exemplar igual ao seu mas em verde, a fazer juz ao meu Sporting, adoro os verdes da natureza, fascinam-me loucamente. O mês passado vi uma pequena travessa com pé oval igual ao seu prato, linda e barata 5€, apesar de colada no pé coisa que passava despercebida. Não a trouxe. Tenho de parar. As minhas casas estão atulhadas de tudo. Tempos que comprava sem rei nem roque. Estou a seleccionar-me. Adoro tudo o que é de família. Paralelamente faiança de Coimbra e outras só em tonalidades de azul.

    Comungo da sua curiorisidade.
    Porquê o nome de Metz.
    Adoro fazer filmes...
    Pode ser dedicado a alguém querido descendente das invasões francesas que seria de lá e cá ficando nunca se esqueceu de dizer o nome da sua origem, como é pequeno, acabou por ficar no ouvido e um descendente homem de poder no marketing da empresa das loiças de Sacavém deliberou em boa hora atribuir ao desenho figurativo o nome dessa terra tão fortemente enraizado na sua mente no lembrar do remate em coroa de louros a glória no caso dos portugueses e da derrota deles.Também porque de Rouen já se tinha copiado muita coisa, houve necessidade de inovar.
    Desculpe este jeito rápido de opinar.

    Beijos
    Isabel

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  2. Ola Luis, estou muito contente hoje, ca em casa oPai Natal veio mais cedo e hoje recebi um presente antecipado, imagine, um PC novo, hehe acabaram-se os meus problemas com as visitas, postagens e publicação de comentários, pelo menos assim o espero!
    Imagine Luis que estou a estrear o teclado para lhe deixar um comentario...e permita-me Luis mas vou discordar do seu post. Eu gosto muito do motivo Metz (sempre gostei) embora seja muito facil de encontrar, gosto da sobriedade que exibe. A cor que gosto mais é sem duvida o castanho porque me parece ter aquele tom de antigo, por mais bem estimada que esteja a peça.
    Agora vem a parte em que eu discordo, tenho um pratinho de sopa em muito mau estado (foi-me oferecido, pelo que não me desfaço dele) que corrobora o seu post tendo exactamente o mesmo símbolo, isto é, mais ano menos ano do periodo 1886-1894 (segundo o vol.1 - Porta Aberta as Memórias - Museu Cerâmica Sacavem, Camara Municipal de Loures) mas,e aqui é que há diferenças, possuo uma Azeitoneira em castanho motivo Metz com o 2º símbolo usado pela Fábrica o que nos remete imediatamente para o periodo 1863-1870.
    Ora cá está a parte interessante de nos encontrar-mos todos por aqui (na minha opiniao claro), o facto de irem surgindo novas peças e opinioes acerca do assunto que, caso não fosse este o meio de partilha dificilmente tomariamos conhecimento da sua existencia...e dificilmente teriamos hipotese de poder discutir o assunto desta maneira tão digamos, familiar até, onde se torna facil falar um pouco do que existe no nosso proprio mundo, com um à vontade pouco habitual.

    Quanto às imagens que apresenta das belíssimas Terrinas, tenho andado em busca de uma peça destas mas quando aparecem são sempre a preços bastante elevados e vai ficando para uma proxima...qualquer dia aparece uma só para mim!!! :-)

    Um beijinho Luis e bem haja pelos posts maravilhosos com que nos contempla.


    Marília Marques

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    1. gostaria de saber o preço para vender (justo está claro) de uma terrina com travessa as fotos são estas:
      http://vilanovadefamalicao.olx.pt/terrina-com-travessa-sacavem-motivo-metz-1863-70-iid-438824521

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  3. Olá a todos,
    Vou aqui deixar o meu palpite quanto ao período de fabrico deste motivo Metz e quanto à razão da escolha do nome. Também tenho um prato deste motivo, com a mesma marca, também era da minha avó paterna, só q é verde e está em muito mau estado. Se a Marília tem uma azeitoneira com a 2ªmarca de Sacavém,penso q será a q diz "Fábrica de Louça de Sacavém" q começou a ser usada em 1870 e não em 1863. Sendo assim, nessa data a cidade de Metz foi alvo das atenções de toda a Europa, graças ao cerco q sofreu durante meses na guerra franco-prussiana, após a qual passou mais uma vez para a mão dos alemães como o Luís refere.
    Metz era portanto um nome da actualidade em 1870, o q justificaria a escolha do nome.
    Terá sido assim?
    Abraços

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  4. A hipótese lançada pela Maria Andrade acerca da data de início de produção do "Metz" tem razão de existir, pois talvez se trate da comemoração da tomada de Metz pelos prussianos, os quais eram mais benquistos aos ingleses que os franceses.
    É lendária a má vontade que franceses e ingleses se votam, assim como acontece com tantos outros países que fazem, de alguma forma, fronteira ... e não é necessário ir muito longe! lol
    E sabe-se que a direcção da fábrica de Sacavém, desde 1861/63, já se encontrava nas mãos do inglês John Stott Howorth, com ligações próximas ao seu país de origem.
    Conheço mais um padrão, denominado "Metz", inglês, mas já da primeira metade do século XX, completamente diferente deste, ostentando um motivo de flores que creio serem peónias, e aba com requintada cercadura de folhas de louro.
    Manel

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  5. Ola caros amigos, isto é bom, cá estamos nós a partilhar informações...e a discutir o assunto!

    Maria Andrade a minha azeitoneira tem sim a 2ª Marca da fabrica que é parecida com a marca da Real Fabrica de Sacavem que aparece no prato do Luis mas tem escrito "Fabrica de Sacavem" onde aparece "Real Fabrica de Sacavem", e data de 1863-1870. Penso que a marca a que se refere e que engloba os anos de 1870 a 1880 é uma marca maior e num formato diferente e essa tem a inscrição "Fabrica de Louça de Sacavem" sendo assim a 3ª marca da Fabrica.
    Estas marcas aparecem já depois da ligação da fabrica aos irmaos ingleses Howorth em 1861, anteriormente as peças saídas da fabrica (ainda não perdi a esperança de me cruzar com um rarissimo exemplar desses) apresentavam uma marca estampada com as inicias do fundador Manuel Joaquim Afonso, "MJA" e a inscrição "Fabrica de Sacavem" e reporta para o periodo 1656 a 1861.
    Tudo isto e muito mais pode ser encontrado no edicao "Porta Aberta as Memorias - Vol. 1 - da Camara Municipal de Loures/Museu de Ceramica de Sacavem.

    Cumprimentos a todos

    Marília Marques

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  6. Meus caros amigos

    Obrigado pelos vossos comentários, que encetaram neste espaço uma discussão muito proveitosa.

    Já pedi por mail à Marília a gentileza de me fornecer uma cópia da sua azeitoneira e da marca, para eu poder actualizar e corrigir aqui a informação do Museu de Sacavém. Parece que todos estão de acordo que a produção do motivo METZ começou bem mais cedo do que a data indicada na obra "150 anos, 150 peças: fábrica de Loiça de Sacavém. Câmara Municipal de Loures, 2006".

    Julho que a opinião da Maria Andrade e do Manel tem tb lógica. Em 1870 Metz era uma cidade que estava nos cabeçalhos de todos os jornais europeus, desde Lisboa a St. Petersburgo.

    Também já me lembrei se Metz não seria famosa por algum bordado ou renda, como Bruges ou Bruxelas, que inspirou este motivo.

    Abraços e mais uma vez obrigado pelas vossas estupendas sugestões que tornaram este blog muito mais rico

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  7. De facto na região de Metz existem duas técnicas próprias o Point de Lunéville e a
    Broderie perlée, que tem grande fama em França e ainda hoje são usadas na alta costura, mas não tenho competências para encontrar semelhanças entre os motivos em voga desses bordados e os deste prato.

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  8. O prato é muito bonito. Gosto muito de passar por cá.

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  9. Olá de novo,
    Penso q o post do Luís, agora reformulado, condensou informação relevante àcerca deste motivo Metz, também graças aos vários contributos aqui deixados. A graciosa azeitoneira da Marília foi afinal a chave para esclarecer melhor a data de início do fabrico deste motivo. Quanto ao nome, as hipóteses q apontam para razões históricas parecem-me muito credíveis, a juntar à descoberta do Luís de q existia uma tradição de bordados naquela cidade q estariam representados no desenho Metz. As folhas de acanto aparecem nalguns daqueles bordados. Assim, aos poucos, com deduções e informações, se foi ampliando o conhecimento e é por isso q estes blogues são interssantes.
    Abraços

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  10. Já agora, só mais um pormenor. É curioso q no prato da Fábrica Constância, apesar do motivo parecer igual, há uns rostos femininos na bordadura,em vez dos florões do motivo da Fábrica de Sacavém.

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  11. O post ficou bastante mais completo e informativo.
    Não sendo mentor do blog, mas com interesse em ver a informação tornada pública, agradeço a todos e sobretudo a ti e à Marília pelas informações que trouxeram a este post e que permitem o melhor conhecimento da história da cerâmica em Portugal.
    Manel

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  12. Cara Maria Andrade

    Você tem olho clínico que não lhe escapa nada. Acrescentei essa pequena diferença no meu post.

    Obrigado e abraço

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  13. Boa noite,
    Muitas vezes a fábrica de loiça de sacavém produzia os motivos mais cedo do que as datas que temos conhecimento, chegando a parar a produção e a voltar a recomeçá-la. quanto à marca "Fábrica Constância" agradeço o comentário pois acabei de reparar que por lapso foi escrito primeiro quartel, quando se deveria ter escrito, último quartel, é algo a rever.
    Posso ainda lhe garantir que o livro foi revisto mais de 50 vezes e mesmo assim saíram algumas gralhas. Na introdução nós próprias dizemos que não é perfeito...mas que serve de ajuda e orientação a quem queira e goste de estudar este tema.
    Obrigada,
    Com os meus cumprimentos,
    Filomena Simas

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  14. Cara Filomena Simas

    É uma honra para mim ter um comentário seu no meu blog. Admiro imenso o seu trabalho no "Dicionário de marcas de faiança e porcelana portuguesas", uma espécie bíblia que tenho sempre ao meu lado. Enfim, não é uma gralha qualquer, que me faz diminuir o respeito que sinto pelo seu trabalho de sistematização naquele dicionário.

    Por outro lado, registei a informação, que me forneceu de que “Sacavém produzia os motivos mais cedo do que as datas que temos conhecimento, chegando a parar a produção e a voltar a recomeçá-la”. Esse é mais um dado que ajuda a perceber todo este puzzle da faiança portuguesa

    Um abraço e volte sempre a este blog

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    1. As marcas de Sacavém precisam de ser revistas à luz dos objectos e da documentação que foi encontrada. Como Ana Paula Assunção bem refere no seu livro, os modelos ovais e respectivos motivos, como o Metz, devem ser pouco anteriores à sua referência por carta do próprio Barão John Stott Hotworth em 1885. Se olharmos com atenção, todos os objectos que reproduzem modelos e motivos do período de Manuel Joaquim Afonso têm a marca "Fábrica de Louça de Sacavém". Além do mais o uso da coroa na suposta segunda marca é já um sinal da sua condição de Real Fábrica. Continuar a seguir uma tabela criada no século XX, nem se sabe bem por quem, a qual já se provou de todas as formas estar errada e, tentar enquadrá-la num discurso contrário aos dos objectos em si mesmos e da documentação é grotesco. Faz mais sentido pensar que um motivo produzido num período anterior possa ser utilizado num momento posterior, ou que algo que não consta documentalmente, nem é cronologicamente viável à luz da documentação, seja mais antigo do que aquilo que as próprias formas permitem no seu tempo?
      No meu entender o Metz e a marca "Fábrica de Sacavém" (com coroa e ancora desenhadas) são fenómenos dos anos 80 do século XIX. Para comprovar algumas das minhas ideias, peço-vos ainda que reparem, por exemplo, em objectos com o motivo "leques", que muitas vezes aparece marcado com a suposta "segunda marca". Para além de ser oval, ainda tem um motivo que não faria qualquer sentido antes dos anos 80 do século XIX em Portugal. A produção marcada "Fábrica de Louça de Sacavém" (a terceira marca) apresenta um leque muito mais variado e próximo da produção que se sabe ser mais antiga, a oitava, além de que é mais rudimentar em praticamente todos os aspectos e, segue simultaneamente uma linha ainda idêntica à de Manuel Joaquim Afonso em certas peças, ao mesmo tempo que incorpora todo um gosto decorativista, de que o "cavalinho" é exemplo e, que pelo menos na década de 70 do século XIX está documentado pela correspondência ainda existente.
      As "tabelas" que nos são apresentadas desde há vários anos não apresentam nenhuma solidez quanto à ordem ou simultaneidade das marcas, além de não apresentarem fontes melhores do que o "senso comum" ou o "politicamente aceite".
      Deixo-vos a minha reflexão.
      Manuel A.

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  15. Caro Manuel A.

    Fico-lhe muito grato pelo seu contributo a este post. Parece estar bastante bem informado e li o seu comentário várias vezes

    Segundo o que eu entendi a fonte na qual a minha seguidora se baseou, que data a marca da azeitoneira entre 1863-1870 está errada e foi isso que lançou a confusão toda.

    Na realidade, segundo o meu amigo, o mais provável é de facto a produção do Metz ter arrancado na década de 80 do século XIX.

    Os amadores como eu e os seguidores deste blog gostaríamos de dispôr de obras de referência mais fiáveis para datar estas peças, mas enfim, estamos condenados a apalpar o terreno.

    A sua opinião fica aqui registada e espero poder continuar a contar mais vezes com os seus comentários, que parecem ser fruto de estudo e de reflexão.

    Abraços

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  16. Caro Luís:

    Numas poucas linhas tentei reescrever o que lhe disse nesta mensagem. Peço-lhe que passe pelo blog que criei entretanto. Obrigado.

    Cumprimentos,
    Manuel

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  17. Muito obrigado, Cara portuguesa do Coração

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  18. Por favor ajudem-me, preciso avaliar este conjunto que tenho e pretendo vender por um preço justo. Aqui vai o link onde tenho para venda: http://vilanovadefamalicao.olx.pt/terrina-com-travessa-sacavem-motivo-metz-1863-70-iid-438824521

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  19. Caro Amigo

    Parece-me que a sua peça é antes um prato coberto. Experimente pedir 50 euros. Um abraço

    Luís

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  20. Agradecido Amigo Luís pela sua opinião, pensava que valia mais... enfim, não sou expert na matéria. Cump. MSá

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  21. Gostaria de adquirir uma azeitoneira metz, igual à que é aqui apresentada, porque partiu-se uma que herdei e que adorava; será que me pode ajudar a arranjar uma? Muito obrigada.

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  22. Cara Anónima

    Experimente pesquisar no OLX. Vá também à Feira-da-Ladra, Algés, ou Belém. Também poderá colar a molheira.

    Um abraço

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