segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Galheteiro malegueiro

Hoje, a nossa amável seguidora presenteou-nos com um galheteiro todo branquinho, muito representativo de um género de faiança utilitária comum em Portugal e que é conhecido pelo nome de Malegueira.

Chamou-se Malegueira porque as primeiras faianças, que chegaram com abundância a Portugal vieram da cidade espanhola de Málaga e caracterizavam-se precisamente por serem todas branquinhas (O nome Malga deriva desta loiça). A partir do século XVI, começou a ser imitada no nosso País e desde essa época, a louça malegueira, branca e com nenhuma ou escassa decoração passou a ser produzida abundantemente, até ao principio do Século XIX. Com era branca e pouco ou nada ornamentada, a faiança malegueira era barata e destinada ao uso corrente dos conventos, das casas fidalgas, das boticas ou então para as casas dos menos abastados.

Aqui a inscrição Mafra não se refere a nenhum fabricante, mas sim ao cliente. As grandes casas religiosas encomendavam às oficinas de faiança grandes quantidades de loiça para uso corrente com o nome ou as insígnias da Ordem

Para os grandes dias e para a mesa dos abades, abadessas e madres superioras usava-se porcelana da china, bem entendido.

No site dos museus do Ministério da Cultura, o Matriz, encontrei duas peças com as mesmas marcas, um Púcaro (inv 1277) e um Cântaro (inv 765), pertencentes ao Palácio Nacional de Mafra e que estão datados do século XVIII

Para fazer este texto, usei como fonte de referência o excelente Faiança portuguesa: roteiro: Museu Nacional de Arte Antiga. - Lisboa: IPM, 2005

25 comentários:

  1. Luís, uma peça admirável pela simplicidade da decoração, no entanto peça completa dada a antiguidade, rara.
    Será de Coimbra ou do Juncal, onde ao que se sabe mais loiça malegueira foi produzida...
    No entanto não consigo decifrar as siglas das púcaras que deveriam ter a função do saleiro.
    O requinte das tampas.A asa faz-me muito lembrar a dos penicos de Coimbra. Peça digna de estar patente num Museu.

    A cântara que mostra, modelo que perdurou até à minha infância,em minha casa se compraram várias em barro deste formato.
    Bem, esta seguidora tem uma colecção valiosíssima, compreendo agora o seu recato.
    Qual será a próxima que nos presenteia?
    Beijos
    Isabel

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  2. Como gosto muito da louça malegueira, seria difícil não gostar desta peça!
    Fabulosa na sua singeleza, aliás, é este o seu trunfo maior. A falta de colorido fá-la destacar-se pela positiva.
    Como aquelas pessoas que tanto se enfeitam que acabam por não deixar transparecer a sua verdadeira beleza
    Manel

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  3. Viva Luis,

    Se me permite dirijo-me ao primeiro comentário feito. Minha Senhora, as siglas que não identifica são "MA FRA".
    Efectivamente esta é uma peça de Museu, ou melhor do Palácio, era lá que devia estar. Não é uma critica à anónima detentora da peça, que provavelmente a muito preza. Antes uma critica a esta República que fez desaparecer dos nossos Palácios Reais muito do seu acervo.
    Quando se assinala mais um ano sobre o assassinato do Senhor D. Carlos e do Principe Luis Filipe: Real Real Real por El'Rei de Portugal!

    C.

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  4. Luís
    Permita-me com mil desculpas responder ao comentador C...Ao lê-lo "Minha Senhora" voltei no tempo 30 anos,no banco, atendi um homem brasonado alentejano que de riqueza só restava o grande nome, o palacete onde nascera e a mãe. Aborrecido, pedir um empréstimo de 100 contos, pagar a jorra ao pessoal da cortiça...Nada a ver, talvez o C, ficasse tal como eu estupefacta, ao não ter decifrado as letras tão visíveis...pensamento noutra coisa...
    Isabel

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  5. Cara Isabel

    De facto a inscrição da parte inferior transcreve-se por Mafra, inscrição essa que se refere obviamente à instituição que encomendou a peça, muito provavelmente, o Convento de Mafra, como se poderá comprovar pelas outras peças apresentadas, que ainda pertencem ao referido Convento/Palácio.

    Quanto a um hipotético fabrico do Juncal vi no livro "Faiança portuguesa: séculos XVIII-XIX /Jorge Pereira Sampaio. – Lisboa: s.n., 2009" uma jarra com algumas semelhanças a este galheteiro, atribuída ao Juncal, mas com um ponto de interrogação. É natural que o Juncal tenha fornecido as grandes casas religiosas, mas é uma mera conjectura atribuir esta peça aquela oficina. Talvez um dia alguém investigue os arquivos do convento e descubra as notas de encomenda aos fornecedores de cerâmica. Já tem acontecido.

    Beijos

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  6. Caro C

    Não serei propriamente monárquico, até sou mais um republicano da Rotunda, mas em pleno regime socratista confesso até que sinto empatia pela monarquia. Por exemplo, o meu pai, que fazia parte do eleitorado tradicional do PS, neste momento está um monárquico convicto (Por vezes até temo que esteja um miguelista). Mas, em todo o caso, é mais sensato ficarmo-nos pelas faianças, embora apeteça parti-las na cabeça de quem nos governa.

    Em todo o caso, o C lançou aqui a semente para um assunto, que um dia poderemos debater mais tarde, que é a ideia, de que uma boa parte das colecções dos museus europeus foi pura e simplesmente roubada, confiscada ou pilhada. Basta ir ao British Museum e ver os mármores do Partenon ou ao Louvre e observar a mais bela escultura da Grécia Clássica. Também em Portugal, as colecções dos museus nacionais foram em boa parte confiscadas pela força às ordens religiosas. Talvez os museus europeus sejam as páginas onde se lê a história da lei do mais forte.

    Um dia prometo voltar ao assunto no Blog

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  7. Estou perfeitamente de acordo com o comentador C, quando desabafa sobre o desbarato e rapina do valioso espólio que a República permitiu, após o seu advento.
    Perfeitamente inglório e que em nada conta a seu favor; apesar de, como o Luís, não me contar entre os monárquicos, confesso que simpatizo com eles!
    Pior do que temos seria muito difícil! Mas como eles não estão lá por obra e graça do Espírito Santo, só posso concluir que o povo português tem uma certa apetência por este tipo de regimes corruptos e de "boys" que vivem e grassam em estado de graça!
    Ou será que o surgimento deste tipo de pessoas é inevitável face à formação dos povos?
    Apesar de não ter grande apreço pela mentalidade fria, calculista e racionalista dos povos do Norte, dou conta, no entanto, que é com maior dificuldade que ali engordam este tipo de "boys"; não vou dizer que não existam, mas experimentam maior dificuldade em singrar como aqui!
    De regresso à peça em causa, saliento que ela, felizmente, teve a sorte de estar a recato, pertença de quem a zela e que a transmitirá seguramente a gerações futuras, mas quantas outras pura e simplesmente saíram do país para enriquecer outras colecções, foram vandalizadas ou estão sabe Deus onde ...
    Manel

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  8. Infelizmente o mesmo aconteceu por aqui, quando a família real foi deposta. Houve uma brutal pilhagem dos seus bens, ao invés de se preservar tudo, como deveria ter sido, afinal era acima de tudo PATRIMÔNIO cultural e histórico do país!
    Mas claro que não! O que não foi simplesmente pilhado, depois foi leiloado, E tudo se dispersou.
    Acho que até nisso somos realmente nações-irmãs.
    abraços!

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  9. Viva Luis,

    Não posso deixar de sorrir quando um republicano da Rotunda até já aceitava um trono para isto se salvar!!!! Nessa perspectiva, "é do mal, o menos"!!!! Já consegui tranformar vários republicanos em monárquicos, e nem sequer têm de ser miguelistas, que há muito se deixou de ir por aí, apesar da Républica acenar sempre com esse "monstro" quando se fala em Coroa. Quem sabe um dia ainda convenço o Luis das vantagens de termos um Rei!!! De tal forma que ainda cria um blog só para estas discuções!!! Eheheheheheh
    Luis, como costumo dizer sou um monárquico que vive conformado numa República que nunca conseguiu elevar a dignidade da "res publica". Peço que me perdoe a intromissão deste assunto no seu blog, mas não consegui resistir a ligar estes dois temas. Efectivamente houve pouco respeito pelos bens da Coroa, porque se trata de património artistico e cultural do país. Uma coisa são bens particulares, que são vendidos comprados e até roubados, mas os bens da Coroa são bens nacionais. Peças sairem de Palácios e Conventos para encherem as galerias de Museus no país ainda se pode aceitar, mas serem transacionadas, atravessarem fronteiras, perderem-se...... São peças da nossa História, é a mesma coisa de ser colocada à venda a Sé de Évora ou aparecer a leilão na Christie's o D. José do Terreiro do Paço. Para além de tudo é mostrar muito pouco respeito por homens e mulheres que estiveram à frente dos destinos deste país durante oito séculos.

    Isabel, agora fui eu que não percebi..... ???

    Fábio Carvalho, até a família real é a mesma!!! Os Bragança e com o mesmo destino! Mas um dia ainda havemos de ver o Imperador coroado no Trono de Jacarandá de D. Pedro e o Rei aclamado com a mão sobre a Coroa que veio com a Corte do Brasil!!!

    Abraço
    C.

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  10. Luís, desculpe ainda uma resposta ao
    Caro C

    Não me caíu bem a frase "Minha Senhora"...
    Desculpe, sou destravada, sem qualquer espécie de intenção, lembrei-me daquela conversa, altiva num tempo de empréstimos difíceis, o rico,pobre falava comigo arrogantemente...
    Um beijo de paz!
    Isabel

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  11. Nunca pensei dizer isto.......

    mas, peço desculpa.... pela boa educação


    C.

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  12. Caro C

    Seria bom concordar consigo. No entanto, não consigo muito bem perceber o que poderia fazer um monarca constitucional contra um primeiro-ministro louco e perigoso, mas eleito democraticamente.

    Da monarquia e da nobreza talvez aprecie a educação e as boas maneiras, mas esses valores não lhes são exclusivos. Por outro lado, como sou formado em história, aprecio na fidalguia e no sistema monárquico o peso do passado e da tradição. Mas irritam-me os reaccionários

    Claro, nunca concordo com o roubo, seja ele que natureza for. Mas mudanças abruptas de sistema político prestam-se às grandes pilhagens daquilo que tecnicamente se chamam bens culturais

    Enfim, não tenho grande fé em nenhum sistema político, mas reconheço que a situação portuguesa é tão má, que estamos com tendência a tentar descobrir Salvadores da pátria, o que pode ser perigoso. Eu já só pedia uma equipa de governantes razoáveis e sensatos.

    Enfim, em todo o caso, o sector monárquico é sempre aqui bem-vindo

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  13. Ai, se um trono salvasse o que por aqui vai ... mas infelizmente não creio que haja qualquer trono, de um qualquer país europeu, que conseguisse suplantar um sistema parlamentar democraticamente eleito!
    Até hoje, aqui em Portugal, tive poucas oportunidades para dizer isto (apesar de já o ter dito com aquele que agora ocupa, sem honra nem glória, a presidência da república), mas que a situação criada por incompetentes é terrível, lá isso não há dúvidas!
    Eu posso não saber resolver a situação, mas também não sou candidato a qualquer cargo na governação, nem a minha área de formação ou interesses o justificaria! Mas estou em crer que talvez não conseguisse fazer pior!
    Manel

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  14. Luis,

    Viva e volto a pedir desculpa por introduzir um tema que não é a essência deste blog.
    Só o faço porque falar de Monarquia, é falar de um Regime de Estado, e não de política, tema demasiado obsceno, sobretudo quendo se trata de política portuguesa. Não resisto a contrapor.

    Quanto ao que o Manel refere de qualquer regime parlamentar democraticamente eleito suplantar um monarquia. É que numa monarquia, ainda que o Chefe de Estado aceda a essa posição de forma hereditária, todo o sistema é democraticamente eleito. Não pode ser entendido de outra forma. Não gosto de fazer comparações, mas é inevitável notar que os países mais bem organizados no seu sistema de Estado, na Europa, são monarquias. Pode-se reflectir acerca disto.

    Para já aponto uma vantagem se tivesses um Rei. Neste momento podia destituir o Governo!!!! O Presidente não o pôde fazer nos últimos seis meses e não o pode fazer nos próximos seis meses. O Governo pode fazer o que bem entender pelo periodo de um ano inteiro porque pelo meio esteve uma eleição presidencial. Um Rei nunca teria esta limitação e nem corria o risco, como vai correr o presidente, de findo este período finalmente fazer cair a Assembleia, ser acusado de querer pôr o seu partido no poder.

    Já agora Luis, as suas prospecções nos contentores das obras têm dado frutos ultimamente? É que eu nada...... apesar de ter conseguido, nuns montes de entulho, umas ombreiras de porta em pedra de lioz.

    Abraço

    C.

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  15. Ai Luís, peço desculpa por abordar mais uma vez este tópico, que não é definitivamente o do post, mas, e ainda sobre o que C. acertadamente escreveu, confesso que sabe bem deitar para fora e falar sobre outros sistemas de governação, ainda que utópica para Portugal, onde parece que a República veio para ficar.
    C., como já referi aqui, não me era de todo desagradável viver sob um regime monárquico, porque os que conheço não parecem causar danos excessivos aos seus súbditos (ou pelo menos, os danos não parecem ser maiores que os experimentados sob repúblicas), mas tremo com a ideia de conviver com umas horríveis "Leonor Teles de Meneses", "Catarina de Áustria", "Maria Franscisca de Sabóia", "Carlota Joaquina" ou uma estróina "Maria Pia" sem que pudesse fazer o que quer que seja para as correr do lugar que ocupariam; ainda que os consortes não fossem pessoas por aí além, sempre eram melhores que as mulheres!
    Mas também poderíamos ter a sorte de ter uma "Isabel de Aragão", "Filipa de Lencastre", "Leonor de Viseu" ou "Amélia de Orleães". Seria como um totoloto!
    Manel

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  16. Ao Manel
    Concordo consigo com algumas das nomeadas, principalmente Leonor Teles e Carlota Joaquina, pois não souberam ser dignas do cargo que ocuparam, principalmente a primeira.
    Discordo frontalmente em relação a D. Maria Pia.Não era estróina. Exuberante e altiva,sim.Gostava do luxo e exibia-o. No entanto,tinha, também, a faceta contrária -generosa e caritativa (tal pode comprovar-se ma imprensa da época). Foi o caso, entre muitos outros, da prontidão com que acorreu às vítimas do incêndio do Teatro Bacquet, no Porto, em Março de 1873 e da angariação de fundos que promoveu na Tapada da Ajuda, com a Quermesse, de Maio de 1884.

    if.

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  17. Da loiça malegueira, passámos a D. Maria Pia.

    A ideia que tenho da D. Maria Pia é que era magnânime, o que é uma qualidade. Mas, julgo que, quase todas as pessoas magnânimes são também estroinas, tendencialmente gastadoras.

    Em todo o caso, fico mais descansado com a ideia que de 4 em 4 anos, posso substituir a primeira-dama, mulher do Presidente da República, do que ter uma rainha toda a vida, muito embora simpatize com os monárquicos como o “C”

    Abraços

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  18. Ao Luís

    Antes uma rainha por um dia do que os "duques maléficos" que nos saem em sorte(?) de há uns anos para cá.

    if

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  19. Caros senhores,
    Esta interessante discussão q começou pelas questões do património com q estou plenamente de acordo e passou depois para as vantagens e desvantagens dos regimes monárquico ou republicano, passou-me totalmente ao lado até agora, caso contrário, já cá teria vindo “meter a colherada”.
    Não sou nem nunca serei monárquica por uma razão muito simples: se o rei ou rainha não tem poder significativo e o seu papel é pouco mais do q decorativo, não nos faz falta nenhuma. Se tem poder, como Chefe de Estado, por pouco q seja, prefiro q o tenha alguém q foi escolhido, em princípio, pela sua competência e qualidades de cidadania, mas q, não mostrando estes predicados no exercício das suas funções, possa abandonar o cargo no fim do mandato, novamente pela vontade soberana dos seus concidadãos. Nunca aceitaria, em pleno séc. XXI, q um indivíduo (q até podia ser um idiota, um aventureiro, um tirano), só por ter nascido numa família aristocrata, tivesse poder, por exemplo, para destituir um governo q resultou da vontade popular expressa em eleições legislativas.
    Dito isto, q é uma opinião tão válida como qualquer outra aqui expressa, passo a dirigir-me ao Manel.
    Cumprimentos a todos

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  20. Manel, acho q é a primeira vez em q vou estar em desacordo consigo...
    Então os exemplos q lhe ocorreram para evidenciar os grandes males da monarquia foram apenas figuras femininas? Em séculos e séculos de poder exercido no masculino em q nos calharam, a par de figuras notáveis q merecem todo o respeito, monarcas despóticos, imbecis, megalómanos, beatos, fracos e manipuláveis, só se lembra de umas quantas mulheres q se evidenciaram pela negativa?
    E quem nos deu essa imagem negativa não foram sempre homens, historiadores, q assim podiam desculpabilizar, em parte, pecadilhos do seu senhor e soberano? É certo q depois compôs o ramalhete com quatro exemplos de rainhas respeitáveis, mas porque não referir-se a quem efectivamente exercia o poder, muitas vezes mal, quase sempre homens?
    Isto não serão resquícios de uma muito enraizada moral judaico-cristã q sempre viu na mulher a origem do mal, do pecado, o ser malévolo cuja influência nefasta arrasta o infeliz consorte para o abismo?
    Bem, se calhar exagerei um pouco (overreacted), não me leve a mal, mas sinceramente o q me parece é q estamos todos muito mais de acordo quando nos cingimos a conversas sobre velharias e antiguidades… :)
    Abraços

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  21. Bem , os comentário a este post já passaram pelo 1789, pelo 5 de Outubro, pelo Boston Tea Party, pela Restauração, pela Monarquia de Julho, pelo regresso do exílio, pelo beija mão real, com muitos monarcas doidos, soberanos apaixonantes, rainhas por um dia, duquesas toda a vida e sei lá que mais.

    Talvez o que nos una seja o gosto pelo passado, pela história e pelo património e por ver certo Senhor e seus amigos exilados na ilha do Corvo. Julgo que nessa simpática ilha portuguesa deverá haver alguns rochedos para onde o nosso elenco governativo
    possa passar o resto dos seus dias.

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  22. Tenho pena da Ilha do Corvo.Não lhe desejo tão grande mal. Devia antes indicar as Desertas, sempre rodeadas de neblina e com o mar furioso, para não se poderem escapar e aí penarem pelo que nós temos penado, sabemos lá até quando...

    if.

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  23. Peço desculpa ao Luís por ter enveredado por um caminho que não tem lugar aqui, e, porque a resposta à Maria Andrade levaria a campos e a discussões que extravasam não só o tema do blog como do próprio post, para lá do facto que seria uma indelicadeza para com o Luís, prefiro recusar a resposta e, quanto à corja que nos governa ... esperar que poupem a Ilha do Corvo a tal companhia tão indesejada. Mas, pensando bem ... há aqui tão perto o Sahara, e, consta, que com vastas áreas sem oásis!
    Manel

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  24. Viva Luís,

    Viva quem vai acompanhado o "Velharias",

    Sobre mim recai toda a responsabilidade de chamar um tema que não é o deste blog. Muitas coisas já se disseram, com algumas concordo, outras não e outras são verdadeiros disparates, para além dos anacronismos, erros históricos e, pior, julgamentos da História.Não continuarei a discussão. As razões são as que o Manel já referiu.

    Um abraço

    C.

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  25. Caro C

    Não tem nada que se desculpar. Espontaneamente os assuntos evoluem para outros lados que não as velharias. Além de que gosto sempre de ler as suas opiniões, bem fundamentadas e escritas de uma forma muito pessoal e portanto espero poder contar continuar com sua participação no blog

    Abraços

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